Sábado – Pense por si

44 mortos, cidades destruídas e tropas de manutenção de paz. Como os combustíveis incendiaram o Cazaquistão

Pedro Henrique Miranda
Pedro Henrique Miranda 07 de janeiro de 2022 às 14:00

Manifestantes protestam o aumento do preço do GPL e o autoritarismo do seu sistema político. O presidente Tokayev culpa "terroristas estrangeiros" e "criminosos armados".

Depois de uma revolta pelo aumento do preço dos combustíveis na pequena cidade de Zhanaozen, o Cazaquistão eclodiu em protestos contra o governo do presidente Kassym-Jomart Tokayev, causando, pelo menos, 44 mortes, cerca de mil feridos e mais de 400 hospitalizações.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.