A manifestação na praça Taksimtinha sido proibida pelo governo do presidente Recep Tayyip Erdogan e várias foram as ruas da cidade que foram fechadas para tentar impedir que qualquer concentração ocorresse na praça.
Mais de 400 pessoas foram detidas esta quinta-feira em Istambul enquanto participavam numa manifestação convocada para o Dia de Trabalhador na praça Taksim, um lugar importante para o movimento operário turco.
Khalil Hamra/ AP
A manifestação tinha sido proibida pelo governo do presidente Recep Tayyip Erdogan e várias foram as ruas da cidade que foram fechadas para tentar impedir que qualquer concentração ocorresse na praça.
"O número de detenções recebidas pela nossa unidade de crise ultrapassa as 4000", declarou Associação dos Advogados Progressistas, citada pela France Presse (AFP), ainda assim as autoridades da maior cidade turca ainda não forneceram o número de detidos.
Jornalistas associados à AFP testemunharam dezenas de detenções nos bairros de Besiktas e Mecidiyekoy, no lado europeu da cidade, onde a polícia se encontrava a bloquear o acesso à praça Taksim.
Salvo casos específicos, estão proibidas concentrações na grandiosa praça desde que as manifestações no vizinho Parque Gezi abalaram o governo em 2013. Nessa altura a praça Taksim foi também um importante palco de manifestações pela democracia, que em alguns casos acabaram com grandes confrontos com as autoridades.
Milhares de pessoas foram autorizadas a reunir-se hoje em dois bairros na parte asiática da cidade, a pedido dos sindicatos mais importantes do país.
Vale a pena recordar que a cidade turca se viu engolida por grandes manifestações no final de março devido à detenção do presidente da câmaraEkrem Imamoglu, um dos principais opositores de Erdogan. De acordo das autoridades cerca de duas mil pessoas foram detidas por participarem nas manifestações não autorizadas.
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