O candidato centrista desvalorizou os comentários sobre uma vitória garantida na segunda volta
O candidato centrista Emmanuel Macron admitiu esta terça-feira que "nada está ganho" quanto à segunda volta das eleições presidenciais em França, que disputará com a dirigente de extrema-direita Marine Le Pen, a 7 de Maio.
"Nada está ganho. É preciso lutar!", disse Macron, contrariando a ideia transmitida por alguns comentadores que o candidato centrista parecia estar certo quanto à vitória na segunda volta.
Muito agressiva no terreno, a candidata da Frente Nacional está apostada na delicada operação de seduzir os eleitores que votaram na primeira volta no conservador François Fillon e os da esquerda radical, que votaram em Jean-Luc Mélenchon.
O presidente socialista François Hollande lançou um alerta, apontando que a percentagem atingida pela Frente Nacional na primeira volta - de 21,30% - não deve ser subestimada.
"Penso que se deve ser extremamente sério e pensar que nada está ganho porque um voto merece-se, conquista-se, justifica-se", declarou o Chefe de Estado francês, apelando a que o voto na extrema-direita seja o mais baixo possível na segunda volta.
François Hollande anunciou que votaria no seu antigo ministro da Economia, Emmanuel Macron, contra o risco da vitória de Le Pen, que pretende uma ruptura com a União Europeia.
"É errado pensar que não é nada que a extrema-direita esteja em segundo lugar na segunda volta de uma eleição presidencial", comentou o presidente da França, recordando que a Frente Nacional passou à segunda volta, pela segunda vez na sua história, com uma votação "histórica", e um recorde de votos de 7,7 milhões.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.