Um total de 15.791 migrantes foram intercetados no mar este ano e devolvidos à Líbia, de acordo com o último registo de 23 de dezembro publicado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A guarda costeira líbia resgatou na quinta-feira 79 migrantes que andavam à deriva há dois dias no mar Mediterrâneo, disseram esta sexta-feira autoridades para a segurança da cidade de Sabratha (noroeste).
barco refugiados EPA / SEBASTIEN NOGIER
Os migrantes foram transferidos para um centro afiliado à agência de migração ilegal de Tripoli, referiram os responsáveis.
Organizações de defesa dos direitos humanos consideram que a Líbia "não é um país seguro" para o regresso das pessoas intercetadas na rota migratória do Mediterrâneo Central.
A organização não governamental Médicos Sem Fronteiras (MSF) publicaram recentemente um relatório a denunciar os abusos e os maus tratos nos centros de detenção em Tripoli, onde milhares de pessoas estão retidas arbitrariamente.
Um total de 15.791 migrantes foram intercetados no mar este ano e devolvidos à Líbia, de acordo com o último registo de 23 de dezembro publicado pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
A rota migratória do Mediterrâneo Central para a Europa, que tem como principais pontos de partida a Tunísia e a Líbia, custou a vida a 955 pessoas, incluindo crianças, enquanto outras 1.316 continuam desaparecidas até hoje, no ano mais mortífero desde 2017, de acordo com os MSF.
Esta organização responsabilizou as políticas europeias da não assistência e externalização das fronteiras pelo último naufrágio ao largo da costa líbia, em meados de dezembro, no qual morreram 61 migrantes, na maioria da Nigéria e da Gâmbia.
Em 2022, um total de 32.425 migrantes foram devolvidos à Líbia, de acordo com dados da OIM, que estima que mais de 700 mil migrantes de cerca de 40 nacionalidades residem neste país do norte de África.
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