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Jovem terá matado pais como parte de um plano que previa assassinar Trump

Luana Augusto
Luana Augusto 14 de abril de 2025 às 16:02
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Nikita Casap que é acusado de ter matado os seus pais teria também como objetivo assassinar o presidente dos EUA e derrubar o governo.

Um estudante de Wisconsin, Estados Unidos, terá matado os seus pais como parte de um plano que tinha como finalidade assassinar o presidente norte-americano, Donald Trump, informou o FBI.

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Nikita Casap, de 17 anos, é acusado de ter assassinado a sua mãe Tatiana Casap, de 35 anos, e o seu padastro, Donald Mayer, de 51 anos. Estando acusado de homicídio culposo de primeiro grau. O suspeito é ainda alvo de outras sete acusações, nomeadamente ocultação de cadáver e roubo de identidade.

O casal foi encontrado morto em fevereiro do ano passado, por oficiais locais que se dirigiram até à sua casa, em Waukesha, depois de Nikita Casap ter faltado à escola por um período de duas semanas. Sabe-se que Donald Mayer morreu de um ferimento de bala na cabeça, enquanto Tatiana Casap terá sido morta com vários tiros, a 11 de fevereiro do ano passado.

Na altura, o suspeito foi parado pela polícia no estado do Kansas, enquanto conduzia um Volkswagen Atlas de 2018 pertencente ao seu padastro, avançaram os investigadores. Neste carro, foi encontrada uma pistola .357 registada em nome de Donald Mayer, quatro cartões de crédito pertencentes ao casal, "várias peças" de joias valiosas, um cofre arrombado e 14 mil dólares (12 mil euros) em dinheiro, grande parte escondido dentro de uma Bíblia.

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Documentos judiciais citados pela BBC avançam agora que o suspeito estaria a partilhar o plano de matar os seus pais com pessoas na Rússia e que planeava fugir para a Ucrânia. Além disso, o rapaz teria ainda outros planos.

As autoridades alegam que Nikita Casap tinha no seu telemóvel material relacionado com o grupo neo-nazi Order of Nine Angles, elogios a Adolf Hitler e que foram ainda descobertos textos anti-semitas, nos quais o suspeito detalhava um plano para assassinar Trump.

Nestes escritos, o suspeito expressava crenças supremacistas e chamava o assassinato de Donald Trump de um começo para a revolução política, cujo objetivo seria derrubar o governo. Para isso, o suspeito terá até pagado por um drone e explosivos que seriam usados no ataque.

"Ele estava em contacto com outras partes sobre o seu plano de matar o presidente e derrubar o governo nos Estados Unidos", escreveram os investigadores.

Nikita Casap entretanto já foi presente a tribunal. Na sessão de 9 de abril, o suspeito não se declarou culpado pelas acusações de que era alvo. A próxima audiência ficou marcada para 7 de maio.

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