Sábado – Pense por si

João Lourenço aceitou demissão de presidente do Supremo de Angola

O Presidente da República de Angola recebeu e aceitou o pedido de renúncia apresentado pelo juiz conselheiro e presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira. Os motivos da demissão não foram revelados.

O Presidente da República de Angola,João Lourenço, recebeu e aceitou esta quinta-feira o pedido de renúncia apresentado pelo juiz conselheiro e presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira, segundo um comunicado da presidência.

Esta nota não esclarece os motivos da demissão, indicando apenas que "foi aceite, no interesse da salvaguarda do bom nome da justiça angolana".

O processo de substituição vai ter início "nos próximos dias".

Rui Ferreira convocou hoje uma sessão extraordinária e urgente do plenário onde terá informado os juízes conselheiros sobre a sua decisão.

De acordo com uma carta de Rui Ferreira dirigida aos seus colegas e colaboradores mais próximos, a que a Lusa teve acesso, na origem da decisão está uma "campanha intensa de mentiras".

Na missiva, o juiz lamenta a "campanha intensa e cruel de mentiras, deturpação de factos, intrigas, calúnias e insultos" que diz terem lesado a sua reputação e dignidade, afetado a sua saúde e imposto" um sacrifício" à sua família

Segundo o site de notícias Voz da América (VOA) o "pedido surge depois de muita pressão e da denúncia de casos de corrupção" contra Rui Ferreira.

Ainda segundo o VOA, Rui Ferreira foi acusado de estar envolvido em atos de corrupção para beneficiar a sua família, que o levaram a iniciar uma ação em tribunal contra o empresário Francisco Dias dos Santos (Kito dos Santos) que o acusou de usurpar os negócios do Grupo Arosfran.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.