Liga Árabe convocou uma reunião urgente para quarta-feira para discutir a escalada da tensão na Cidade Velha de Jerusalém
A Liga Árabe convocou uma reunião urgente a nível de ministros dos Negócios Estrangeiros para quarta-feira para discutir a escalada da tensão na Cidade Velha de Jerusalém.
A convocatória foi proposta pela Jordânia para abordar "agressões e as últimas medidas israelitas em Jerusalém" e na Esplanada das Mesquitas, indicou um porta-voz da Liga Árabe, Mahmud Afifi.
Cinco palestinianos e três israelitas morreram nos últimos dois dias, depois de terem começado os protestos contra as novas medidas de segurança impostas por Israel em torno da Esplanada das Mesquitas, na sequência do ataque de dia 14, no qual morreram dois polícias e os três autores do ataque.
"Jerusalém é uma linha vermelha que os árabes e os muçulmanos não permitem que seja tocada", disse em comunicado o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit.
O dirigente insistiu que com estas medidas de segurança, Israel "tenta impor uma nova realidade em Jerusalém e na Esplanada das Mesquitas" e pediu à comunidade internacional para intervir no sentido de pressionar o governo israelita a mudar as suas intenções.
No Vaticano, durante a oração do Angelus, o papa Francisco também exortou à moderação e ao diálogo e disse que segue com preocupação "as tensões graves e a violência destes dias em Jerusalém".
Entretanto, a Associação de Imprensa Estrangeira em Israel e na Palestina considerou, em comunicado, "deplorável" a actuação das forças de segurança israelitas em relação aos jornalistas durante os protestos.
"Enquanto os turistas tiveram acesso à Cidade Velha (de Jerusalém), os jornalistas foram interrogados pela polícia e relegados para posições distantes, totalmente inúteis para informar", indicou a associação.
Segundo o comunicado, o local onde os jornalistas ficaram, "junto aos manifestantes, pôs em risco a sua segurança e viram-se expostos às respostas da polícia israelita", que incluiu o lançamento de gás lacrimogéneo.
"Jerusalém é uma linha vermelha", avisa Liga Árabe
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