A Télam passa a operar como agência de publicidade e propaganda, o que significa, elaborar, produzir, comercializar e distribuir material publicitário nacional e internacional, tanto na Argentina como no estrangeiro.
O governo do presidente argentino, Javier Milei, decidiu na segunda-feira transformar a agência noticiosa oficial Télam em uma agência de publicidade, na dependência da chefia do governo.
REUTERS/Agustin Marcarian
Através de um decreto publicado no Boletim Oficial, a Télam é transformada em uma "Agência de Publicidade do Estado Sociedade Anónima Unipessoal" (Apesau), que tem por objeto operar como agência de publicidade e propaganda, o que significa, elaborar, produzir, comercializar e distribuir material publicitário nacional e internacional, tanto na Argentina como no estrangeiro.
O poder executivo vai exercer, através do vice-chefe do Gabinete de Ministros, os direitos societários que correspondam ao Estado pela sua participação no capital da nova agência de publicidade.
A Télam vai transferir para meios públicos ou para terceiros os serviços jornalísticos e de agência noticiosa, os funcionários, os ativos móveis e fixos, as marcas, os registos, as patentes e todo e qualquer bem imaterial, bem como todos os que estejam afetados a serviços jornalísticos e de agência noticiosa.
O governo de Milei decretou em fevereiro a intervenção na Télam e em março fechou as redações, incentivando as saídas voluntárias, que já foram aceites por 340 dos 770 empregados.
Os que não aceitaram a proposta de saída voluntária, estão à 118 dias acampados à porta da sede da que até hoje era a agência noticiosa estatal argentina.
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