Com um óbito por cada mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 3,47%, a Itália apresenta um dos piores registos da Europa.
A Itália ultrapassou a barreira das 60 mil mortes relacionadas com a pandemia de covid-19 e 1,7 milhões de infetados, segundo o último relatório divulgado.
Desde o início da pandemia, o país registou 1.728.878 casos de infeção e 60.078 mortes, avançou este domingo o Ministério da Saúde.
Apesar das medidas avançadas pelo executivo para travar o risco de contágio, o número diário de óbitos permanece, em média, em 700.
Na quinta-feira, Itália atingiu o número recorde de 993 mortes.
Com um óbito por cada mil habitantes e uma taxa de mortalidade de 3,47%, a Itália apresenta um dos piores registos da Europa.
"Se baixarmos a guarda [durante o Natal] corremos o risco de ter um novo surto entre janeiro e fevereiro", alertou o ministro da Saúde, Roberto Speranza, em declarações ao canal SkyTG24.
Na quinta-feira, o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, anunciou um conjunto de novas restrições a aplicar durante a época de Natal, como a proibição de viagens entre regiões de 21 de dezembro a 06 de janeiro.
Está igualmente proibida a deslocação entre municípios nos dias 25 e 26 de dezembro, bem como em 01 de janeiro.
O recolher obrigatório entre as 22h00 e as 05h00 vai continuar em vigor até à véspera de ano novo.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.529.324 mortos resultantes de mais de 66,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Itália ultrapassa 60 mil mortes e 1,7 milhões de casos de covid-19
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Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.
Identificar todas as causas do grave acidente ocorrido no Ascensor da Glória, em Lisboa, na passada semana, é umas das melhores homenagens que podem ser feitas às vítimas.
O poder instituído terá ainda os seus devotos, mas o desastre na Calçada da Glória, terá reforçado, entretanto, a subversiva convicção de que, entre nós, lisboetas, demais compatriotas ou estrangeiros não têm nem como, nem em quem se fiar