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Iraque regista a primeira morte após infeção pelo novo coronavírus

Imã sofria de problemas cardíacos e respiratórios antes de ficar em quarentena por ter contraído o Covid-19.

Um imã de 70 anos morreu esta quarta-feira após ser infetado pelo Covid-19em Sulaymaniyah, no Curdistão iraquiano, sendo primeira morte registada no Iraque, disse à agência de notíciasAFPum porta-voz da direção de saúde da província.

O homem iraquiano, que morreu esta quarta-feira, ocupava o cargo de imã numa mesquita na cidade de Sulaymaniyah, no nordeste do Iraque, disse o médico Iyad al-Naqchabandi.

Fontes médicas garantiram à AFP que o imã sofria de problemas cardíacos e respiratórios antes de ficar em quarentena por ter contraído o novo coronavírus (Covid-19).

O Iraque, um vizinho do Irão, um dos países mais afetados pela epidemia do Covid-19, já anunciou 31 casos de contaminação, um iraniano e 30 iraquianos que visitaram o Irão.

O país teme particularmente uma epidemia nos lugares sagrados xiitas, onde as peregrinações reúnem milhões de fiéis vindos especialmente do Irão.

Segundo fontes locais, o imã que morreu em Sulaymaniyah não esteve no Irão, mas recentemente encontrou-se com iraquianos que voltaram do irão

As viagens entre os dois países foram proibidas e escolas, universidades, cinemas e outros locais públicos foram fechados preventivamente pelas autoridades até ao fim da semana.

No entanto, muitos cafés e restaurantes estão sempre lotados à noite na capital.

O novo coronavírus é particularmente preocupante para os iraquianos porque o sistema de saúde do país, devastado por quatro décadas por guerras e presas à corrupção endémica, é ineficaz.

O Iraque está em escassez crónica de médicos, medicamentos e até hospitais e nas redes sociais a controvérsia continua a crescer, pois muitos iraquianos compartilham histórias de hospitais que se recusaram a tratar pacientes que alegam apresentar sintomas semelhantes aos do novo coronavírus.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.