A morte de Mahsa depois de ter sido presa por alegadamente desrespeitar o código de vestuário originou meses de protestos e confrontos no país.
No dia em que fez um ano que a jovem Mahsa Amini morreu devido à violência policial, o seu pai esteve detido pelas forças de segurança iranianas.
Majid Asgaripour/WANA via Reuters
A Rede de Direitos Humanos do Curdistão afirmou, este sábado, que "as forças de segurança detiveram Amjad Amini" para o ameaçar a avisar que "não deveria comemorar o aniversário da morte da sua filha nem participar em possíveis manifestações". Assim sendo tratou-se de uma detenção temporária e após as ameaças Amjad Amini foi libertado.
Em antecipação a qualquer tipo de distúrbios que possam ocorrer durante este sábado, e que têm sido publicitados nas redes sociais, as forças de segurança iranianas foram destacadas para a cidade natal da família curda Amini.
Amorte de Mahsadepois de ter sido presa por alegadamente desrespeitar o código de vestuário obrigatório para todas as mulheres demonstrou-se o gatilho necessário para meses de protestos contra o governo do país e a Lei da Moralidade numa altura em que a repressão continuava a aumentar.
O descontentamento não diminuiu nem foram tomadas medidas por parte do governo para aceder aos pedidos dos manifestantes, no entanto as manifestações públicas diminuíram e vários grupos pela defesa dos direitos humanos garantem que foi a violência praticada pelas forças de segurança que abafou os protestos.
A Human Rights Watch também informou que familiares de pelo menos 36 manifestantes mortos foram detidos, interrogados, processados ou condenados no último mês.
No último governo iraniano desenvolveu um projeto de lei para impor penas mais duras a todas as mulheres que não cumprirem a Lei da Moralidade.
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