Sábado – Pense por si

Irão anuncia 11 novas mortes por coronavírus

01 de março de 2020 às 14:24
Capa da Sábado Edição 26 de agosto a 1 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
As mais lidas

Número de mortos pelo vírus aumentou para 54, o maior depois da China. Há 978 pessoas infetadas no país.

A epidemia causada pelo novo coronavírus provocou a morte de mais 11 pessoas infetadas no Irão, segundo o Ministério da Saúde do país, elevando o número de mortos para 54, o maior depois da China.

"Onze pessoas perderam a vida" nas últimas 24 horas, após serem infectadas com o novo coronavírus", disse o porta-voz do ministério, Kianouche Jahanpour, citado pela agência AFP, acrescentando terem sido relatados 385 novos casos, elevando o número de pessoas infetadas no Irão para 978.

No sábado, segundo dados das autoridades locais, o Irão registava 43 mortos por causa do novo coronavírus, um aumento de nove mortes e 205 novos casos detetados.

Após ter sido acusado de minimizar o balanço da epidemia e de gerir mal a situação, o Governo iraniano prometeu maior transparência.

Em conferência de imprensa, o mesmo porta-voz admitiu a possibilidade de "dezenas de milhares" puderem vir a fazer testes.

O número de vítimas mortais do coronavírus no Irão é o mais elevado a seguir ao da China, onde a epidemia surgiu no final de 2019.

Kianouche Jahanpour acusou os 'media' estrangeiros de divulgarem informações falsas sobre a epidemia, citando "rumores, informações falsas e contraditórias" e acusou o serviço da BBC em persa de "se aliar aos inimigos regionais do Irão para a propagação de mentiras".

A epidemia, que teve origem na China, já infetou 85.641 pessoas em 58 países, das quais morreram 2.933.

Na Europa, Itália é o país mais atingido pelo surto, com 17 mortos e 605 infetados.

A Organização Mundial de Saúde aumentou para muito elevado o nível de ameaça causado pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.

Além da China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.