O coordenador humanitário da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinianos (UNRWA), Muhannad Hadi, classificou o ataque israelita à Faixa de Gaza como inaceitável, apelando à restauração imediata do cessar-fogo.
Um líder do Hamas revelou esta terça-feira que o movimento islamita palestiniano está "a trabalhar com mediadores internacionais" para "conter a agressão de Israel", após umanoite de ataques intensosdo exército israelita.
AP Photo/Abdel Kareem Hana
O Hamas "aceitou o acordo de cessar-fogo e implementou-o integralmente, mas a ocupação israelita renegou os seus compromissos (...) ao retomar [esta noite] a agressão e a guerra", disse o responsável à agência France-Presse, sublinhando que o movimento, até agora, não respondeu aos ataques.
Segundo fonte do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas, a vaga de ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza na madrugada de hoje causou a morte a mais de 300 pessoas. Entretanto, o exército israelita ordenou a evacuação das zonas de fronteira da Faixa de Gaza com Israel e pediu aos habitantes que sigam em direção ao centro do território palestiniano, indicando que em breve poderá lançar novas operações terrestres.
O coordenador humanitário da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinianos (UNRWA), Muhannad Hadi, classificou o ataque israelita à Faixa de Gaza como inaceitável, apelando à restauração imediata do cessar-fogo. Num comunicado, Hadi disse que centenas de pessoas foram mortas na onda de ataques aéreos contra o enclave palestiniano.
Pouco depois das 02h (00h00 em Lisboa), o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, informou que este tinha ordenado ao exército que agisse "vigorosamente contra a organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza". O gabinete de Netanyahu justificou o ataque ao afirmar que o Hamas se nega a libertar os reféns que mantém ainda em cativeiro e também por ter rejeitado as propostas dos Estados Unidos para prolongar a primeira fase do cessar-fogo, no lugar de passar à segunda fase do acordo, como originalmente acordado.
Quinze minutos depois, noutra declaração, o exército israelita disse ter realizado "ataques extensivos contra alvos terroristas pertencentes à organização terrorista Hamas na Faixa de Gaza".
Os bombardeamentos, que tiveram como alvo vários locais do enclave, atingiram escolas que acolhem refugiados e zonas humanitárias, causando vítimas em Khan Yunis, no sul de Gaza, bem como em Nuseirat e Al-Bureij (centro) e em Jabalia e na Cidade de Gaza (norte), de acordo com informações e imagens divulgadas pelos meios de comunicação palestinianos.
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