Em causa está uma medida que foi aprovada preliminarmente em julho no parlamento israelita e pretende considerar a agência da ONU como uma organização terrorista, cortando todas as relações com o órgão e impedindo o seu acesso aos territórios palestinianos ocupados, na Cisjordânia.
António Guterres advertiu o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra o bloqueio do trabalho da UNRWA nos territórios palestinianos ocupados referindo que essas ações iriam "sufocar os esforços para aliviar o sofrimento humano e as tensões em Gaza e, de facto, em todo o Território Palestiniano Ocupado". O secretário-geral das Nações Unidas entrou esta terça-feira em contacto com Netanyahu para o alertar que o projeto de lei israelita que pretende impedir a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) de trabalhar nos territórios ocupados seria uma "catástrofe".
REUTERS/Carlo Allegri
Guterres afirmou também que um possível bloqueio vai contra a Carta da ONU e as obrigações de Israel sob o direito internacional. Em questão está uma medida que foi aprovada preliminarmente em julho no parlamento israelita e pretende considerar a UNRWA como uma organização terrorista, cortando todas as relações com o órgão.
Sobre a guerra em Gaza, o líder da ONU considerou que existe "algo fundamentalmente errado" com a forma como as operações israelitas estão a ser conduzidas, especialmente porque "informar os civis que devem sair das suas casas não os mantém seguros se não existe um lugar seguro para onde ir".
Relativamente ao aumento das tensões na região, António Guterres referiu ainda aos jornalistas acreditar que estamos à beira de uma guerra total no Líbano e pede que a soberania e a integridade territorial de todos os países seja respeitada.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.