Kiev foi alvo de várias explosões ao longo da madrugada. Governo ucraniano confirma queda de cidade de Kherson. Guerra começou há uma semana.
De acordo com a Reuters, os níveis de radiação na central nuclear de Zaporizhzhia, onde um ataque russo originou um incêndio, mantêm-se normais. O incêndio, de acordo com os serviços de emergência da Ucrânia, surgiu fora do perímetro dos reactores nucleares e um dos blocos foi desligado. Só um reactor se encontra em funcionamento.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano escreveu no twitter que o exército russo está a bombardear a central de todos os lados. "O exército russo está a atirar de todos os lados sobre a central de Zaporizhzhia, a maior central nuclear da Europa", indicou Dmytro Kuleba. "O fogo já começou. Se explode, será dez vezes maior que Chernobyl! Os russos devem imediatamente acabar com o bombardeamento, deixar os bombeiros estabelecer uma zona de segurança!"
Uma unidade geradora de energia da central nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia, foi atingida durante um ataque russo e parte da central está a arder, de acordo com o Ministério da Energia Atómica da Ucrânia. A central é a maior da Europa.
"Os bombeiros não podem começar a extinguir o fogo na central nuclear de Zaporizhzhia - estão a disparar sobre eles", indicou a fonte, citada pela agência RIA.
O presidente da câmara de Energodar, Ucrânia, revelou que uma coluna de tropas russas se estava a dirigir à central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa. As autoridades ucranianas já tinham divulgado que a Rússia estava a empenhar esforços para tomar a central e que tinha entrado na cidade com tanques.
Saiba mais aqui.
Os EUA não vão deportar, temporariamente, ucranianos que tivessem sido sinalizados para tal e vai disponibilizar autorizações de trabalho às pessoas que já se encontravam em território norte-americano. O anúncio foi feito pelo Departamento de Segurança Interna.
Desde 1 de março, os ucranianos que se encontram nos EUA podem ficar e trabalhar legalmente durante 18 meses, por não conseguirem voltar em segurança para a Ucrânia após a invasão russa.
A mulher e os dois filhos menores de Ihor Homeniuk podem vir viver para Portugal, depois de o Governo ter aprovado o seu pedido de asilo interposto devido à invasão russa da Ucrânia. A família vive em Lviv.
Saiba mais aqui.
Os funcionários da central nuclear de Chernobyl, que foi tomada pelos russos, estão a enfrentar "exaustão moral e pressão psicológica". O alerta foi dado pela Ucrânia à Agência Internacional de Energia Atómica. O diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, afirmou que os funcionários devem descansar e ter turnos rotativos para que o seu trabalho seja feito com segurança.
O ministro da Defesa ucraniano emitiu esta quinta-feira uma mensagem em vídeo que assinala uma semana de guerra. "Nunca tinha pensado, quantas horas cabem numa semana? Parece que são 168 horas." Oleksii Reznikov frisa depois que "nenhuma pessoa no mundo, nem na Rússia, nem no Ocidente, acreditava que aguentássemmos uma semana". "Nós vamos definitivamente vencer. Glória à Ucrânia!"
Pelo menos 33 pessoas morreram devido ao bombardeamento da cidade ucraniana de Chernihiv, de acordo com os serviços de emergência ucranianos. Os corpos foram recolhidos do entulho deixado pelo ataque. Entretanto, as operações foram suspensas devido aos ataques sobre a cidade que estão a decorrer.
A Rússia e a Ucrânia concordaram realizar uma terceira ronda de conversações em breve. De acordo com um negociador ucraniano citado pela Reuters, os dois lados chegaram a acordo no que toca à criação de corredores humanitários, e que o acordo envolveu um possível cessar-fogo durante as evacuações.
O presidente russo defendeu esta quinta-feira na televisão russa que a "operação militar especial" na Ucrânia, a forma como é referida a guerra na Rússia, está a correr de acordo com os planos e que os soldados russos são heróis.
Saiba mais aqui.
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, pediu para conversar diretamente com Vladimir Putin, considerando que é "a única maneira de travar esta guerra". "Não estamos a atacar a Rússia e não planeamos fazê-lo. O que queres de nós? Deixa a nossa terra. (...) Senta-te comigo", afirmou o presidente ucraniano em conferência de imprensa.
Serviços de urgência ucranianos dão conta de mais 13 mortes na cidade deChernihiv, avança a Sky News. Os bombardeamentos russos na cidade atingiram duas escolas e apartamentos.
O ataque ocorreu numa zona residencial.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, garantiu hoje que a União Europeia (UE) vai acompanhar "unida e determinada" a Ucrânia e reforçar os laços económicos.
"Estamos nisto juntos", disse Von der Leyen, numa conferência de imprensa em Bucareste, garantindo que a UE vai acompanhar a Ucrânia "com unidade, determinação e solidariedade".
"Antes desta tragédia ter começado, já tínhamos laços económicos muito fortes com a Ucrânia e que iremos reforçar", assegurou.
A líder do executivo comunitário esclareceu ainda que "nas próximas semanas" estará concluída a ligação entre a rede elétrica da Ucrânia e a europeia.
A Roménia está a receber ajuda humanitária de vários Estados-membros, incluindo Portugal, destinada à Ucrânia, esforço que a presidente da Comissão Europeia elogiou.
O Hospital de São João, no Porto, terá disponíveis 138 camas de várias especialidades, incluindo Pediatria, para acolher doentes ucranianos, caso seja necessário, anunciou hoje o diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva.
Em declarações à agência Lusa, Nelson Pereira avançou que estão identificadas camas gerais, camas de Cuidados Intensivos, Pediatria e Queimados, às quais se soma a "prontidão" dos profissionais de saúde de outras especialidades como Ortopedia, Cirurgia Plástica, Medicina Física de Reabilitação e Oncologia.
"Uma das grandes consequências de qualquer conflito é a interrupção do tratamento de doenças tumorais", referiu o diretor da Unidade Autónoma de Gestão de Urgência e Medicina Intensiva do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ).
Segundo Nelson Pereira, "este esforço potencial significativo" já integra o levantamento feito pelo Ministério da Saúde e das estruturas de Proteção Civil nacionais.
A agência estatal de informação russa, a TASS, informa que as negociações entre os emissários russos e ucrânianos já começaram.
O conselheiro do Presidente ucraniano, Mykhailo Podolyak, presente nas negociações de paz com a Rússia, refere que os principais temas levados pela delegação da Ucrânia são:
- o cessar-fogo;
- o armistício;
- criação de corredores humanitários para retirar civis de vilas e cidades sob ataque.
Start talking to Russian representatives. The key issues on the agenda:
1. Immediate ceasefire
2. Armistice
3. Humanitarian corridors for the evacuation of civilians from destroyed or constantly shelled villages/cities. pic.twitter.com/Pv0ISNjsod
O diploma abrange bens detidos pelo Estado russo ou por cidadãos russos na Ucrânia. Ao abrigo desta nova lei, o governo pode sugerir que bens confiscar ao Conselho de Segurança, que tem de dar aprovação para que sejam, depois, tornados propriedade do Estado.
O grupo automóvel alemão Volkswagen informou hoje que vai interromper a produção e a exportação de veículos na Rússia devido à invasão russa da Ucrânia.
A Volkswagen (VW), que tem 4.800 funcionários na Rússia, indicou que "devido à ofensiva russa, a direção do consórcio decidiu interromper a produção de automóveis na Rússia até novo aviso".
As exportações do maior fabricante automóvel europeu para a Federação Russa também vão parar com efeitos imediatos.
Em 2020, estas exportações representaram 220.000 unidades e 2,4% das vendas, indicou um porta-voz.
Zelensky anunciou esta quinta-feira que tinham chegado cerca de 16.000 combatentes estrangeiros para combater as tropas russas que invadem a Ucrânia.
"Cumprimentamos os voluntários estrangeiros. Os primeiros 16.000 já estão a postos para proteger a nossa vida e a nossa liberdade", disse Volodymyr Zelensky em vídeo.
O presidente ucraniano agradeceu também as armas e munições que têm chegado dos países aliados.
A Formula One, empresa que gere o Mundial de Fórmula 1, dissolveu o contrato com a Rússia para a realização de corridas do Campeonato do Mundo naquele país na sequência da invasão da Ucrânia, foi hoje anunciado.
A F1 já tinha cancelado a corrida deste ano, que deveria acontecer em Sochi, em 25 de setembro, mas hoje declarou mesmo que a Rússia "não terá nenhuma corrida no futuro", após a resolução do contrato que ligava as duas partes até 2025.
"A Fórmula 1 pode confirmar que terminou o seu contrato com o Grande Prémio da Rússia", lê-se numa declaração daquela entidade.
Recorde-se que alguns pilotos, nomeadamente o alemão Sebastian Vettel e o campeão mundial, o holandês Max Verstappen, já tinham anunciado a intenção de não comparecer na corrida em solo russo.
O Campeonato do Mundo arranca em 20 de março, no Bahrain, tendo previstas 22 corridas, depois do cancelamento do GP da Rússia.
A delegação ucraniana encarregue das negociações sobre a guerra com a Rússia já está a cmainho de Brest, na Bielorrússia.
O encontro, que inicialmente estava marcado para as 12h, foi adiado para as 14h.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, falou com Vladimir Putin e Volodymyr Zelensly esta quinta-feira de manhã, por telefone, anunciou o Eliseu.
É a terceira vez que Macron e Putin conversam ao telefone desde o início da invasão da Ucrânia. Mais tarde, o ministro dos negócios estrangeiros russo, Sergei Lavrov, disse que Moscovo acolheu "favoravelmente" os esforços da França por pôr fim à guerra na Ucrânia, cita o Le Monde.
"Está a enganar-se a si mesmo. O seu país vai acabar isolado, enfraquecido e alvo de sanções durante muito tempo", terá dito o Presidente francês a Putin, de acordo com um conselheiro do Presidente francês citado pelaReuters.
Pelo menos 227 civis, incluindo 15 crianças, foram mortos e outros 525 ficaram feridos na invasão da Rússia à Ucrânia, indica um comunicado do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
Segundo o OCHA, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos já contabilizou 227 civis mortos, incluindo 15 crianças, e outros 525 feridos, dos quais 28 menores, na Ucrânia desde o início do conflito armado.
O Alto Comissariado assinalou que este balanço supera o das vítimas civis da guerra no leste da Ucrânia entre separatistas pró-russos e forças ucranianas em 2014 – que deixou 136 mortos e 577 feridos. Admite que os números, até agora, podem estar subestimados, visto que contabilizam apenas as baixas confirmadas e utilizam uma metodologia bastante rigorosa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou hoje os líderes ocidentais de terem planos para uma "verdadeira guerra" contra a Rússia, que só poderá ser nuclear.
"Todos sabem que uma terceira guerra mundial só pode ser nuclear, mas chamo a vossa atenção para o facto de que isto está na mente dos políticos ocidentais, não na mente dos russos", disse Lavrov numa videoconferência de imprensa a partir de Moscovo, citado pela agência francesa AFP.
Lavrov referiu-se a comentários recentes dos seus homólogos francês, Jean-Yves Le Drian, e britânica, Liz Truss, sobre a dissuasão nuclear e o risco de guerra com a Rússia.
"Se algumas pessoas estão a planear uma verdadeira guerra contra nós, e eu penso que estão, deveriam pensar cuidadosamente", disse Lavrov.
"Não deixaremos que ninguém nos desestabilize", assegurou.
O presidente ucraniano anunciou esta quinta-feira, numa nova comunicação ao país, que as linhas defensivas ucranianas continuam a resistir à invasão russa. "Não temos nada a perdera não ser a nossa liberdade", afirmou Zelensky, num vídeo citado pela agênciaReuters.
O líder ucraniano assumiu que o país tem recebido armamento por parte dos seus aliados internacionais.
No vídeo, o presidente relembra que passam esta quinta-feira dois anos desde que a covid-19 entrou na Ucrânia, afirmando depois: "E passa agora uma semana desde que um novo vírus atacou", em referência à invasão russa.
Zelensky acusou ainda Moscovo de estar a atacar alvos civis nas cidades ucranianas, mas que o povo tem resistido a estes avanços.
A Defesa da Ucrânia diz ainda que foram eliminados 217 tanques, 900 blindados, 90 sistemas de artilharia, 11 sistemas anti-aéreos, 30 aviões, 31 helicópteros, 374 veículos, duas lanchas e 60 tanques de combustível, entre outros meios de combate.
Refere ainda que já morreram nove mil soldados russos desde o início da invasão, há uma semana. No primeiro balanço oficial feito ontem pela Federação Russa, o governo de Putin dizia que tinham morrido 500 soldados russos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros defende que é altura de a União Europeia avançar com um mecanismo comum de apoio aos refugiados e que a guerra na Ucrânia uniu os países da UE.
Em entrevista ao jornal Público, Augusto Santos Silva diz que alguns dos países que tradicionalmente tinham uma posição muito restritiva face ao acolhimento de refugiados, como a Polónia, a Hungria, a Eslováquia ou a República Checa "são hoje os países na linha da frente do acolhimento e estão a portar-se muito bem".
"Há alguns anos poder-se-ia dizer que isso era um problema de Malta, Itália ou de Espanha e que eles que se desunhem. Agora é um problema de todos", acrescentou.
Sobre a possibilidade de criação de um exército comum europeu, Santos Silva refere que é matéria "que toca no coração da soberania nacional" e que não deve haver precipitações.
"Participamos na cooperação estruturada e permanente e na força comum de reação rápida à escala europeia. Quando falamos de envolvimento de meios militares não é só para fazer a guerra", sublinhou.
Augusto Santos Silva considera ainda que a atitude da Rússia, ao avançar sobre a Ucrânia, contribuiu para uma UE mais unida.
O Comité Paralímpico Internacional (IPC) anunciou hoje que os atletas da Rússia e da Bielorrússia não vão poder participar nos Jogos Paralímpicos de Inverno Pequim2022, um dia antes do início da competição.
Na quarta-feira, o IPC tinha decidido que os atletas da Rússia e da Bielorrússia podiam participar nos Jogos, mas sob bandeira neutra e sem serem incluídos no quadro de medalhas, devido à invasão russa da Ucrânia, alegadamente com apoio bielorrusso.
"Nas últimas 12 horas, um esmagador número de membros entrou em contacto connosco", disse o presidente do IPC, o brasileiro Andrew Parsons, em conferência de imprensa.
"Disseram-nos que, se não reconsiderássemos a nossa decisão, é provável que tivesse graves consequências", acrescentou Parsons, referindo-se à potencial recusa de muitos atletas de competir contra russos ou bielorrussos.
Aos atletas da Rússia e Bielorrússia, Parsons disse: "lamentamos muito que sejam afetados pelas decisões que os vossos governos tomaram na semana passada de violar a trégua olímpica. São vítimas das ações dos vossos governos".
Os dados mais recentes mostram que desde 24 de fevereiro (data do início da invasão da Ucrânia) já passaram a fronteira com a Polónia 575 mil pessoas.
Só esta quarta-feira passaram a fronteira mais de 95 mil pessoas. Até às sete da manhã desta quinta-feira tinham sido registadas 27 mil entradas naquele país.
A Rússia insiste no perigo de uma terceira guerra mundial com armas nucleares, mas os EUA desvalorizam. Acusa Kiev de querer armas nucleares, mas a Rússia é que está a desrespeitar um acordo que fez com que a Ucrânia deixasse de ter esse armamento.
A Alemanha decidiu entregar mais 2.700 mísseis antiaéreos à Ucrânia, disse hoje uma fonte governamental alemã.
O Governo alemão "aprovou um apoio suplementar à Ucrânia", disse a fonte, citada pela agência de notícias France-Presse, numa referência aos mísseis do tipo STRELA.
Estes mísseis são de fabrico soviético e provenientes dos 'stocks' das forças armadas da antiga República Democrática da Alemanha (RDA, comunista) e integrados no armamento do exército alemão, na sequência da reunificação do país, em 1990.
Também os Estados Unidos entregaram centenas de mísseis antiaéreos Stinger à Ucrânia pela primeira vez nos últimos dias, incluindo 200 expedidos na segunda-feira, informou a cadeia de televisão norte-americana CNN.
No início deste ano, Washington autorizou a Lituânia, a Letónia e a Estónia a enviar armas de fabrico norte-americano, incluindo Stinger, para a Ucrânia, acrescentou a CNN.
Para Putin, o poder é indiviso e define-se pela imposição da nossa vontade a outrem, na versão leninista que herdou do sovietismo e de uma longa tradição autocrática. A língua russa é o povo russo e um só povo tem um só estado e um só líder – ele próprio.
As autoridades alemãs apreenderam o super iate Dilbarpropriedade do multimilionário russo Alisher Usmanov, noticia a revista Forbes.
A embarcação de luxo com 156 metros de comprimento tem um valor de, pelo menos, 600 milhões de dólares (540 milhões de euros). Algumas revistas da especialidade, contudo, estimam que o super iate tenha um preço de 800 a mil milhões de dólares (720 a 900 milhões de euros).
Usmanov, que detém participações na gigante do aço Metalloinvest, bem como na Xiaomi, foi acionista do Facebook e vendeu em 2018 a sua posição de 30% no clube inglês Arsenal por cerca de 700 milhões de dólares.
Segundo a Forbes, a embarcação foi apreendida nos estaleiros da Blohm+Voss em Hamburgo, onde se encontrava desde outubro.
Ainvasão russa da Ucrânia causou mais de um milhão de refugiados, informou hoje o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
"Em apenas sete dias assistimos ao êxodo de um milhão de refugiados da Ucrânia para os países vizinhos", escreveu, esta manhã, Filippo Grandi na rede social Twitter.
In just seven days we have witnessed the exodus of one million refugees from Ukraine to neighbouring countries.
For many millions more, inside Ukraine, it’s time for guns to fall silent, so that life-saving humanitarian assistance can be provided.
"Para muitos milhões mais, dentro da Ucrânia, é tempo de as armas se calarem, para que possa ser prestada assistência humanitária que salve vidas", acrescentou.
Grandi irá avaliar a situação dos refugiados numa visita à Roménia, Moldova e Polónia, três dos países que estão a acolher os refugiados, para assegurar o apoio dos governos ao ACNUR, adiantou.
Mais de metade dos refugiados já chegou à Polónia e alguns milhares a países terceiros, como a República Checa, onde existe uma grande comunidade ucraniana.
Os ataques aéreos russos atingiram várias infraestruturas na cidade ucraniana de Kharkiv, incluindo três escolas e a catedral, noticiou hoje a cadeia de televisão CNN.
Pelo menos três escolas na segunda maior cidade da Ucrânia foram atingidas por ataques aéreos russos nos últimos dias, de acordo com vídeos e fotografias publicadas nas redes sociais, verificadas pela cadeia de televisão norte-americana.
Na quarta-feira, as autoridades ucranianas informaram que o bombardeamento russo tinha resultado na morte de pelo menos 21 pessoas, destruindo diversos prédios.
"Kharkiv é hoje a Estalinegrado do século XXI", disse Oleksiy Arestovich, conselheiro da Presidência ucraniana, fazendo a comparação com um episódio histórico, quando, durante cinco meses, o Exército soviético defendeu a cidade russa das forças nazis, durante a Segunda Guerra Mundial.
Bom dia. A guerra na Ucrânia começou há uma semana e a Rússia continua a tentativa de invasão, apesar da resistência ucraniana.
As sirenes que avisam para a necessidade de recolher aos bunkerssoaram ao longo da noite em Kiev.
Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.
Prepara-se o Governo para aprovar uma verdadeira contra-reforma, como têm denunciado alguns especialistas e o próprio Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, num parecer arrasador.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?
No meio do imundo mundo onde estamos cada vez mais — certos dias, só com a cabeça de fora, a tentar respirar — há, por vezes, notícias que remetem para um outro instinto humano qualquer, bem mais benigno. Como se o lobo mau, bípede e sapiens, quisesse, por momentos, mostrar que também pode ser lobo bom.
