"Tomámos a decisão de afastar Herman Galushchenko", escreveu a primeira-ministra, Yulia Sviridenko.
O Governo ucraniano afastou esta quarta-feira o ministro da Justiça, depois de este ter sido implicado num alegado esquema de cobrança de comissões na empresa nacional de energia atómica, revelado na segunda-feira pela agência anticorrupção do país.
Ministro afastado na Ucrânia por suspeitas de corrupçãoStefan Rousseau/Pool via AP
"Esta manhã realizámos uma reunião extraordinária do Governo. Tomámos a decisão de afastar Herman Galushchenko do desempenho das suas funções de ministro da Justiça", escreveu a primeira-ministra, Yulia Sviridenko, na rede social X.
O parlamento ucraniano iniciou, na segunda-feira, o processo de demissão de Galushchenko, que, de acordo com uma investigação do Gabinete Anticorrupção da Ucrânia (NABU), esteve envolvido, enquanto ministro da Energia, numa rede que obteve pelo menos 100 milhões de dólares (86 milhões de euros) em comissões relacionadas com contratos adjudicados a empresas privadas por uma filial da empresa estatal de energia atómica Energoatom.
A vice-ministra Liudmila Sugak vai substituir Galushchenko, que desempenhou funções como ministro da Energia até julho.
A Procuradoria Especial Anticorrupção disse na terça-feira ao tribunal que o alegado cabecilha, o antigo sócio do Presidente Volodymir Zelensky e proprietário de 50% da produtora que este fundou, o empresário Timur Mindich, tinha influência direta sobre Galushchenko e sobre o então ministro da Defesa, Rustem Umerov.
Umerov, além de atual chefe do Conselho de Segurança Nacional, também chefiou a equipa de negociação da Ucrânia nos últimos contactos com a Rússia.
Governo ucraniano afasta ministro da Justiça por suspeitas de corrupção
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