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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi acusado por um informador num caso de "delação premiada" de receber supostos subornos mensais num esquema de corrupção.
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, foi acusado, por um informador num caso de "delação premiada", de receber supostos subornos mensais num esquema de corrupção, divulgou este sábado a agência Efe.
Segundo aquela agência, citando o jornal O Globo, Carlos Miranda, um alegado intermediário de uma rede de corrupção descoberta pela polícia no Rio de Janeiro, declarou às autoridades que pagava mensalmente ao governador uma quantia que rondava os 150 mil reais (cerca de 35,87 mil euros).
O delator afirmou ainda que entre 2007 e 2014, quando Pezão era vice-governador, também recebia um montante extra, como que "um décimo terceiro mês", e duas bonificações, cada uma de um milhão de reais (mais de 238 mil euros), além de outras benesses como obras em casa.
Pezão, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), liderado pelo Presidente do Brasil, Michel Temer, sucedeu no cargo de governador do Rio de Janeiro a Cabral, do mesmo partido e detido por corrupção, do qual era vice-governador.
Os investigadores acusam Cabral de ser o líder de uma rede que operava em todas as áreas da administração pública do Rio de Janeiro e que beneficiou de desvios ilegais ocorridos no seio da Petrobas.
O ex-governador, condenado a cem anos de prisão na sequência de cinco condenações, acumula mais de 20 processos criminais relacionados com corrupção.
No exercício do cargo, Cabral alcançou grande popularidade, na sequência do Mundial de Futebol, dos Jogos Panamericanos e da adjudicação dos Jogos Olímpicos.
Após este ciclo, porém, e rodeado e escândalos de corrupção, o Estado do Rio de Janeiro entrou numa crise económica que provocou uma onda de violência que obrigou o governo brasileiro a decretar, em Fevereiro, a intervenção militar.
Governador do Rio de Janeiro acusado de receber subornos
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O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.