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Gina Haspel, a "dama de ferro" da CIA, promoveu e escondeu actos de tortura

Cátia Andrea Costa 13 de março de 2018 às 14:51

Haspel, de 61 anos, trabalhou grande parte da carreira como agente infiltrada. Depois, teve um papel fundamental (e polémico) no programa extrajudicial aplicado aos suspeitos de terrorismo no pós-11 de Setembro.

Aos 61 anos, Gina Haspel atingiu o topo da carreira e tornou-se a primeira mulher a liderar a Agência Central de Informações (CIA) dos EUA. A antiga subdirectora da agência foi a escolha do presidente, Donald Trump, para substituir no cargo o agora novo Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo. Uma decisão que promete não ser consensual – aliás, o polémico passado profissional da veterana da agência levou a que o Senado recusasse a sua promoção a directora das operações clandestinas da CIA.

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