Ngozi Okonjo-Iweala quer "mais flexibilidade" nos acordos e pactos, bem como "mais abertura e transparência"
A diretora da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala, defendeu este domingo uma "mudança sistémica" na organização, com menos burocracia e maior flexibilidade e transparência nos acordos e convenções entre países
Ngozi Okonjo-Iweala lidera a Organização Mundial do ComércioAP
"Se vivemos num mundo de inteligência, não precisamos de um sistema rígido, não precisamos de um sistema burocrático", afirmou Okonjo-Iweala aos jornalistas, à margem da Cimeira de Líderes do G20, que termina hoje em Joanesburgo.
"Precisamos de mudanças sistémicas para sermos mais flexíveis, para tomarmos decisões mais rapidamente e podermos tirar proveito disso. Precisamos de flexibilidade nos nossos acordos e pactos, mais abertura e transparência, para que possamos ver que políticas comerciais estão outros países a adotar, permitindo que os nossos empresários também se adaptem rapidamente e beneficiem", insistiu a diretora da OMC.
Okonjo-Iwela pediu ainda aos países membros da organização que tenham em conta as prioridades dos países em desenvolvimento, de forma a apoiá-las a "integrar-se melhor" no comércio global e a atrair mais investimento para as suas economias.
A diretora da OMC afirmou que a cimeira de líderes, que decorre desde sábado no Centro de Exposições Nasrec, sob a presidência sul-africana do G20 -- o fórum que reúne as maiores economias do mundo --, "tem sido extraordinária".
"Todos os líderes mundiais, um por um, mencionaram a centralidade do sistema de comércio global e da OMC para eles, e também referiram a necessidade de reforma", explicou.
"Continuaremos a trabalhar com eles para concretizar as reformas", concluiu.
G20: Diretora da Organização Mundial do Comércio defende "mudanças sistémicas" na organização
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