Ministro da Educação considera que o uso de abaya é um claro "gesto religioso destinado a testar a resistência da República".
Com o ano letivo prestes a arrancar, o ministro da Educação francês decidiu proibir o uso de abaya nas escolas públicas. Falamos de uma peça de vestuário usada maioritariamente por mulheres árabes, que se costuma traduzir num vestido longo que cobre praticamente todo o corpo.
REUTERS
No entender do executivo, o traje representa um claro "gesto religioso destinado a testar a resistência da República sobre o santuário secular que deveria ser a escola". Para Gabriel Attal "a laicidade é a liberdade de emancipar-se através da escola" pelo que "não deveria ser capaz de identificar a religião dos alunos apenas olhando para eles".
O anúncio foi feito este domingo, entrevista ao canal TF1, mas os dirigentes dizem ainda estar a aguardar "regras mais claras" que só deverão chegar na primeira semana de setembro.
"L'abaya ne pourra plus être portée à l'école", annonce @GabrielAttal, ministre de l’Éducation nationale et de la Jeunesse
Em França a utilização de símbolos religiosos nas escolas encontra-se proibida desde o século XIX pelo que, ao longo dos anos, os governos dizem ter vindo a ser cada vez mais restritos com a comunidade muçulmana. Em 2004 o governo francês já tinha proibido "o uso de sinais ou trajes pelos quais os alunos demonstrem ostensivamente filiação religiosa" em escolas, faculdades e liceus públicos e, em 2010, tornou ilegal o uso de véus faciais nas ruas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.