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Forças sírias tomam localidade na província de Deraa

08 de julho de 2018 às 20:00
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Os rebeldes foram obrigados a retirar-se depois da aviação russa e síria ter lançado bombardeios sobre a localidade.

As forças governamentais sírias assumiram este domingo o controlo da localidade de Um al Miyazen, na província de Deraa, sul, apesar de o acordo alcançado com as forças opositoras para cessarem hostilidades e recuarem para os locais onde estavam antes. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou que as tropas leais ao Presidente Bashar al-Assad tomaram a cidade localizada no leste de Deraa depois de a aviação russa e síria ter lançado mais de 120 bombardeios sobre a mesma, o que obrigou os rebeldes a retirarem-se.

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A organização não-governamental advertiu que teme pela vida dos residentes de Um al Miyazen e tem dúvidas sobre como vai ser executada a entrada das forças de Damasco, já que estas não deixaram de progredir na província depois do compromisso assumido com mediadores russos na última sexta-feira. Por seu lado, a agência de notícias estatal síria, a SANA, noticiou que unidades do exército tomaram o controlo da povoação depois de "acabarem com os últimos grupos de terroristas" que havia no seu interior.

A agência, que citou uma fonte militar anónima, precisou que a tomada de controlo de Um al Miyazen ocorreu depois de se "acabar com muitos terroristas, destruir as suas armas e equipamentos e confiscar quantidades de armas e de munições de vários tipos".

O observatório acrescenta que pelo menos três civis morreram hoje na cidade na sequência dos ataques aéreos das últimas horas. Outro civil terá também morrido em Deraa, capital da província homónima. Desde o início da ofensiva do Governo, em 19 de Junho, pelo menos 162 civis morreram, entre os quais 32 menores e 33 mulheres.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.