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FMI vai conceder novo programa de ajuda de mais de sete mil milhões à Ucrânia

Este novo acordo vem substituir o programa de ajuda anterior de pouco mais de 15 mil milhões de dólares.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta quarta-feira um acordo com o Governo ucraniano para um novo programa de ajuda de 8,2 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros), ao longo de quatro anos, adiantou, em comunicado.

Este acordo abrange 'um conjunto de políticas orçamentais e monetárias para ancorar o programa'
Este acordo abrange "um conjunto de políticas orçamentais e monetárias para ancorar o programa"

Este acordo abrange "um conjunto de políticas orçamentais e monetárias para ancorar o programa, cujos objetivos incluem manter a estabilidade macroeconómica, restaurar a sustentabilidade da dívida e a viabilidade externa, combater a corrupção e melhorar a governança", do país, indicou o FMI.

Este novo acordo, que ainda precisa ser validado pelo Conselho de Administração do Fundo, vem substituir o programa de ajuda anterior de pouco mais de 15 mil milhões de dólares (13 mil milhões de euros) concedido em março de 2023, no âmbito de um grande plano de ajuda internacional de 122 mil milhões de dólares (105 mil milhões de euros).

"O FMI acolhe com agrado todos os esforços para garantir uma paz duradoura" indicando que "o programa será recalibrado conforme necessário em cada revisão, dependendo do progresso no sentido de uma resolução da guerra".

Segundo o organismo, a "economia continuou a mostrar resiliência, apesar da recente intensificação dos ataques à energia e a outras infraestruturas críticas", mas, reconheceu, "os riscos para as perspetivas continuam a ser excecionalmente elevados, dada a incerteza quanto à duração e intensidade da guerra, bem como ao calendário e nível do apoio adicional dos doadores internacionais".

"É imperativo aprovar um orçamento para 2026 que seja consistente com o quadro do programa", realçou o FMI, salientando que "os riscos para o orçamento continuam elevados, dada a incerteza excecional, e devem ser envidados todos os esforços para evitar despesas ineficientes ou a introdução de isenções fiscais".

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