Quem o diz é o FBI, que confirma que só na tarça-feira o estado da Geórgia, recebeu mais de duas dúzias de ameaças com domínios de e-mail russos.
Ameaças de bomba falsas, muitas das quais pareciam partir de domínios dee-mailrussos, foram direcionadas, na terça-feira, a locais de votação de quatro estados decisivos: Geórgia, Michigan, Arizona e Wisconsin. Os episódios registaram-se enquanto as votações ainda estavam em andamento, segundo o FBI.
REUTERS/Daniel Cole
Só a Geórgia terá recebido mais de duas dúzias de ameaças, segundo um funcionário do FBI. Contudo, "nenhuma das ameaças foi considerada credível até agora", acrescentaram as autoridades em comunicado.
Pelo menos dois locais de voto foram alvo de falsas ameaças de bomba na Geórgia e tiveram que ser evacuados por um breve período de tempo. No condado de Fulton, as votações só reabriram passados cerca de 30 minutos, avançou a polícia. Como consequência, o condado tentou obter uma ordem judicial para estender o horário de votação além das 19 horas locais.
As ameaças levaram o secretário de Estado republicano da Geórgia, Brad Raffensperger, a culpar a interferência russa pelos alegados boatos de bombas no dia das eleições.
"Parece que estão a preparar alguma coisa. Não querem que tenhamos uma eleição tranquila e correta, e se conseguirem que lutemos entre nós podem considerar isso uma vitória", disse Brad Raffensperger aos jornalistas.
Face aos comentários, a embaixada russa em Washington considerou que as insinuações sobre a interferência russa eram "calúnias maliciosas".
"Gostaríamos de enfatizar que a Rússia não interferiu e não interfere nos assuntos internos de outros países, incluindo os Estados Unidos", afirmou a embaixada em comunicado. "Como o presidente Vladimir Putin enfatizou repetidamente, respeitamos a vontade do povo americano."
A vice-presidente democrata, Kamala Harris, e o ex-presidente republicano, Donald Trump, estão numa disputa renhida para conseguir chegar à Casa Branca.
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