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Tanque de combustível explodiu e desencadeou um violento incêndio. Edifício foi evacuado.
Uma explosão provocada por um tanque de combustível numa padaria emTarik Jdide, Beirute, provocou esta sexta-feira quatro mortos e vários feridos. Um violento incêndio eclodiu devido à explosão.
No local estão os bombeiros a tentar extinguir o fogo e a evacuar o prédio onde a explosão se deu.
As causas do incêndio ainda não são conhecidas.
"Foram encontrados dois corpos", disse, inicialmente o secretário-geral da Cruz Vermelha do Líbano, Georges Kettané, em declarações ao canal televisivo Al-Jadeed. O número de vítimas mortais foi depois atualizado.
Georges Kettané também falou de vários feridos que tiveram de ser transportados para uma unidade hospitalar, mas, desta vez, citado pela Agência Nacional de Notícias libanesa.
A televisão Al-Jadeed, no entanto, especifica que há mais de 20 feridos, uma vez que a explosão ocorreu numa área densamente povoada da capital libanesa.
Os bombeiros retiraram as pessoas dos edifícios em torno do local da explosão, acrescenta a AFP.
Na terça-feira, o Governo libanês subiu para 202 o número de mortos na explosão que ocorreu há dois meses e que destruiu o porto de Beirute.
o executivo mantém em cerca de 6.500 o total de pessoas que ficarem feridas na explosão de 2.750 toneladas de nitrato de amónio, salientando que continuam desaparecidas nove outras -- três libanesas, cinco sírias e uma egípcia.
Pouco mais de dois meses depois do incidente, que deixou também cerca de 3.000 pessoas sem habitação, está ainda por explicar a origem da explosão do fertilizante que estava há seis anos armazenado no porto da capital libanesa.
A Agência Nacional de Notícias (ANN) libanesa indicou hoje que o procurador encarregado de esclarecer o incidente, Ghassan Oueidat, disse ao juiz que lidera a investigação, Fadi Sawan, ter havido indicações das autoridades judiciais da Jordânia sobre o navio "Roussos", de onde proveio o nitrato de amónio.
Segundo Oueidat, o navio partiu em 2013 da Geórgia com destino a Moçambique e tinha previsto uma escala no porto de Aqaba, na Jordânia, mas acabou por seguir para o de Beirute, onde o fertilizante foi descarregado num dos silos.
No entanto, segundo a ANN, a justiça libanesa esperava já ter em mãos uma resposta das autoridades moçambicanas para esclarecer as razões pelas quais o fertilizante não seguiu para Moçambique com a carga e bordo e porque foi descarregado em Beirute.
Há cerca de uma semana, o juiz Saiwan emitiu ordens de detenção, através da Interpol, contra o proprietário do navio, um indivíduo de nacionalidade russa.
Até agora, cerca de duas dezenas de pessoas foram detidas no Líbano, numa altura em que prosseguem os interrogatórios a figuras política e responsáveis de segurança.
O Presidente do Líbano, Michel Aoun, reconheceu, dias depois da explosão, que sabia da existência de uma "grande quantidade" de nitrato de amónio armazenada no porto de Beirute.
O Líbano vive uma das piores crises da sua história, agravada por uma paralisia política provocada pelas demissões registadas após a explosão de 04 de agosto, tanto do primeiro-ministro de então, Hassan Diab, como o que o sucedeu, Moustapha Adib, esta já a 26 de setembro passado.
Explosão em padaria de Beirute mata quatro pessoas e faz vários feridos
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