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EUA suspendem envio de algumas armas para a Ucrânia

Luana Augusto
Luana Augusto 02 de julho de 2025 às 09:26
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Anúncio foi feito depois de terem surgido preocupações de que alguns stocks norte-americanos estariam relativamente baixos.

Os Estados Unidos suspenderam o envio de algumas armas para Kiev, informou esta quarta-feira a Casa Branca. A decisão, que foi tomada "para colocar os interesses dos EUA em primeiro lugar", segundo a porta-voz adjunta da Casa Branca, Anna Kelly, e acontece depois do Departamento de Defesa ter revisto o "apoio e assistência militar a outros países". Contudo, esta decisão coincide com um momento em que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia se tem intensificado.

AP Photo/Evan Vucci

Até ao momento, o governo ucraniano ainda não comentou este anúncio e as autoridades americanas ainda não indicaram quais as remessas que serão interrompidas. Não obstante, o Departamento de Defesa vai "continuar a fornecer ao presidente opções sólidas para continuar a ajudar militarmente a Ucrânia", disse Elbridge Colby, subsecretário de Defesa dos EUA para a Política, citado pela BBC.

Desde que Moscovo invadiu Kiev, a fevereiro de 2022, que os Estados Unidos têm contribuído com dezenas de milhares de dólares em ajuda militar. Isso fez com que o governo Trump expressasse algumas preocupações quanto aos stocks norte-americanos relativamente baixos, indicou uma autoridade dos EUA, citada pela CBS News.

Esta notícia surge, assim, pouco tempo depois do presidente Donald Trump se ter encontrado com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na semana passada, à margem da cimeira da NATO. Durante o encontro, o republicano disse que as autoridades norte-americanas iam ver se podiam "disponibilizar" algumas armas. Já sobre as conversações com Zelensky, declarou: "Por vezes tivemos algumas dificuldades, mas ele não poderia ter sido mais gentil."

Ambos os líderes já se haviam encontrado em março deste ano na Sala Oval, nos EUA. Porém, após o encontro Trump anunciou que iria suspender a ajuda militar à Ucrânia, que havia sido acertada pelo governo anterior de Joe Biden.

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