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A AIEA, com sede em Viena, há muito que controla o programa nuclear iraniano mas ainda não reagiu à posição do Irão.
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, concedeu esta quarta-feira a aprovação final à legislação que suspende a cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA).
AP Photo/Vahid Salemi
Desta forma, entrou em vigor a medida tomada após a guerra de 12 dias entre o Irão e Israel, em junho, durante a qual infraestruturas nucleares do Irão foram alvo de ataques aéreos israleitas, apoiado pelos Estados Unidas.
A posição do presidente do Irão foi noticiada hoje pela televisão estatal do regime de Teerão, adiantando que
Masoud Pezeshkian promulgou a lei que suspende a cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica.
Esta decisão ocorre na sequência de uma lei aprovada anteriormente pelo parlamento do Irão no sentido da suspensão da cooperação com o órgão de controlo nuclear das Nações Unidas.
A AIEA, com sede em Viena, há muito que controla o programa nuclear iraniano mas ainda não reagiu à posição do Irão.
O Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão deve supervisionar a aplicação da nova legislação.
O acordo nuclear de 2015 entre o Irão e as potências mundiais, negociado pelo então presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, permitiu ao Irão enriquecer urânio a 3,67% - o suficiente para abastecer uma central nuclear, mas muito abaixo do limiar de 90% necessário para o fabrico de armamento.
O tratado também reduziu as reservas de urânio do Irão, limitou a utilização de centrifugadoras e confiou na AIEA para supervisionar o cumprimento das normas por parte de Teerão através de uma supervisão adicional.
Em 2018, o Presidente norte-americano, Donald Trump, durante o primeiro mandato, retirou unilateralmente os Estados Unidos do acordo.
Desde essa altura, o Irão tem vindo a enriquecer urânio até 60%.
Por outro lado, o Irão insiste que o programa nuclear tem fins pacíficos, mas a AIEA, os serviços secretos estrangeiros afirmaram que Teerão tinha um programa de armamento.
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"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".