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EUA: Manifestações antes de convenção republicana originam dois detidos

A polícia de Charlotte, no estado norte-americano da Carolina do Norte, usou gás pimenta para dispersar mais de 100 manifestantes na véspera do início da Convenção Nacional Republicana.

A polícia de Charlotte, no estado norte-americano da Carolina do Norte, deteve pelo menos duas pessoas e usou gás pimenta para dispersar manifestantes na véspera do início da Convenção Nacional Republicana.

Mais de 100 manifestantes protestaram domingo à noite próximo de edifícios governamentais contra a presença do candidato republicano às presidenciais de novembro, Donald Trump, que estaria na altura a aterrar em Charlotte, antes de se dividirem em grupos, indicou a imprensa local.

Pouco depois, cerca de 80 manifestantes reuniram-se próximo do Westin Charlotte Hotel, onde os delegados republicanos vão permanecer ao longo dos próximos quatro dias da convenção republicana.

Antes da meia-noite, segundo a polícia, os manifestantes começaram a erguer barricadas e a bloquear as estradas, tendo cercado um camião de transporte de mercadorias que tentava passar pelo meio dos protestos, após o que as forças de segurança atuaram.

O Partido Republicano dos Estados Unidos começou hoje os trabalhos, presenciais, que vão permitir, durante quatro dias, nomear Donald Trump como recandidato à Presidência do país, necessitando, para tal, de convencer paralelamente o eleitorado.

Apesar de a pandemia do novo coronavírus continuar em alta, os delegados à convenção estão presentes fisicamente no Centro de Congressos de Charlotte (Estado da Carolina do Norte).

No entanto, a sala de convenções foi disposta de forma a que a distância social fosse respeitada, com as cadeiras "equipadas" com vários produtos de proteção e de prevenção contra a covid-19, nomeadamente gel desinfetante e máscaras, ao contrário do congresso democrata, realizado por videoconferência.

A convenção dos republicanos é um momento crucial para Trump, que tem visitado vários Estados para tentar diluir e ultrapassar a vantagem do candidato democrata, Joe Biden, nas várias sondagens feitas a nível estadual e nacional.

Segundo a agência noticiosa Associated Press (AP), os conselheiros e assessores de Trump têm agora a oportunidade para relembrar a história da Presidência do chefe de Estado norte-americano e, ao mesmo tempo, mudar a tendência da campanha de um referendo sobre o Presidente para uma escolha entre a visão do candidato republicano para o futuro dos Estados Unidos e a de Biden.

Numa entrevista divulgada no domingo pela cadeia de televisão norte-americana Fox News, Trump, escreve a AP, tentou criar um tom otimista para as eleições de 03 de novembro.

"Penso que vamos ver algo que irá ser edificante e positivo. É isso que gostava que fosse", afirmou.

Mas, para republicanos e democratas, as convenções têm sido "pouco convencionais".

A campanha eleitoral de ambos os partidos é, tradicionalmente, acompanhada por eventos e comícios com milhares de pessoas, juntando-se milhares de delegados, dirigentes partidários, doadores para as campanhas, jornalistas e políticos. Os eventos permitem sempre injetar centenas de milhar de dólares nas economias locais.

Contudo, a pandemia de covid-19 veio alterar todo o panorama tradicional, por muito que Trump lhe tivesse resistido.

Apenas 336 delegados – seis por cada um dos 50 Estados norte-americanos, Distrito de Colúmbia e territórios dos Estados Unidos – foram convidados para exercer o voto e nome dos mais de 2.500 que participam normalmente nas convenções dos conservadores.

Após o início dos trabalhos em Charlotte, a maioria dos trabalhos da convenção dos conservadores muda-se para Washington, num salão de congressos próximo da Casa Branca, bem como por videoconferência, em que um grande número de bem conhecidos apoiantes de Trump, incluindo familiares do Presidente, terão direito à palavra.

A convenção tem por lema "Honrar a Grande História Americana".

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Loucuras de Verão

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