Entre 60 e 90 mil pessoas terão abandonado as suas casas em território sírio desde que a Turquia anunciou a ofensiva junto à fronteira esta quarta-feira.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou esta quinta-feira que a manobra ofensiva do país no nordeste da Síria já matou mais de 100 membros de milícias curdas.
"A operação militar está em funcionamento com o envolvimento de todas as nossas unidades.. 109 terroristas já foram mortos até agora", anunciou o chefe de Estado turco em discurso a membros do seu partido, o AKP, em Ancara.
De acordo com várias organizações não-governamentais, entre 60 e 90 mil pessoas terão abandonado as suas casas em território sírio desde que a Turquia anunciou a ofensiva junto à fronteira esta quarta-feira.
"Desde quarta-feira, mais de 60.000 pessoas ficaram deslocadas, fugindo dos setores na fronteira (com a Turquia), em particular nas zonas de Ras al-Ayn e Derbassiyé", referiu o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, precisando que os deslocados se dirigiam para territórios mais a leste, na direção da cidade de Hassaké.
O exército turco apoiado por alguns rebeldes sírios lançou uma operação militar contra as zonas controladas pelas forças curdas no nordeste da Síria, apesar dos numerosos alertas internacionais.
De acordo com Erdogan, que anunciou a operação militar no Twitter pouco depois de tropas turcas lançarem ataques na cidade síria de Ras al Ayn, o objetivo da ofensiva é "prevenir a criação de um corredor de terror pela fronteira a sul, e trazer paz à região", preservando a "integridade territorial da Síria e libertando as comunidades locais de terroristas".
Outro dos objetivos da operação é criar uma zona tampão de cerca de 30 quilómetros de extensão a partir da sua fronteira no norte da Síria e deslocar para a região uma parte dos 3,6 milhões de refugiados sírios que vivem na Turquia.
"Cerca de 450.000 pessoas vivem a menos de cinco quilómetros da fronteira" com a Turquia "elas correm perigo se todas as partes não utilizarem a máxima contenção e se não tiverem como prioridade a proteção dos civis", assinala a declaração do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Erdogan anuncia morte de 109 curdos em ofensiva da Turquia na Síria
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.