NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Chris Sainty diz que "Europa ficaria mais pobre e menos segura e que se corria "o risco de criar uma divisão política e económica no continente que podia durar por uma geração".
UmBrexitsem acordo tornaria a Europa mais pobre e menos segura e constituiria um cenário em que todos perderiam, afirmou o embaixador do Reino Unido em Portugal, Chris Sainty.
"Num cenário sem acordo, todos perderiam. A Europa ficaria mais pobre e menos segura, corríamos o risco de criar uma divisão política e económica no continente que podia durar por uma geração", afirmou o embaixador, que participou na apresentação de um estudo da Confederação Empresarial de Portugal (CIP)sobre o impacto da saída do Reino Unido da União Europeia esta quarta-feira.
Sainty frisou que o cenário "sem acordo" não é desejado por nenhuma das partes nem é o resultado mais provável das negociações, mas que tanto o Governo britânico como os 27 devem, e estão, a preparar-se.
O embaixador, há cerca de três meses em Portugal, quis por outro lado responder a duas questões que lhe são colocadas com alguma frequência e que considera muito improváveis.
A primeira é o receio de que o Parlamento britânico rejeite um acordo que venha a ser alcançado com Bruxelas.
"É certo que há opiniões divergentes [...] Mas também que, nos últimos dois anos, a primeira-ministra [Theresa May] ganhou todas as votações significativas na Câmara dos Comuns. Acho difícil imaginar que o nosso parlamento possa rejeitar um bom acordo", disse.
A outra é quanto à possibilidade de um segundo referendo sobre o 'Brexit'.
Segundo o embaixador, "é verdade que há uma campanha vigorosa no Reino Unido" para um novo referendo, mas é difícil "imaginar as condições políticas nas quais tal votação seria possível entre hoje e a data de saída".
"Não é a posição do Governo nem a posição oficial do Partido Trabalhista [o principal partido da oposição] e eu receio que se passarmos muito tempo a especular sobre um segundo referendo hipotético, isso vá distrair-nos da prioridade chave, ou seja, concluir rapidamente nas negociações em Bruxelas", concluiu.
Embaixador britânico em Lisboa considera que "todos perderiam" sem acordo para Brexit
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.