Joaquín Guzmán Lópes, um dos filhos de El Chapo, também foi detido por produção e tráfico de fentanil.
Ismael Mayo Zambada, conhecido por El Mayo, um dos fundadores do Cartel Sinaloa, no México, foi detido esta quinta-feira em El Paso, no Texas. Consigo encontrava-se também outro dos líderes do cartel, Joaquín Guzmán Lópes, filho de El Chapo.
A detenção, que ocorreu num aeroporto privado da cidade fronteiriça, foi noticiada pelo semanário Zeta de Tijuana e confirmada por duas fontes policiais à Reuters. "O Departamento de Justiça tem sob sua custódia dois alegados líderes do Cartel Sinaloa, uma das organizações mais violentas e poderosas do mundo", afirmou mais tarde o procurador-geral Merrick Garland em comunicado.
El Mayo, 76 anos, era procurado pelas autoridades norte-americanas há décadas, o seu nome faz parte de pelo menos cinco processos judiciais abertos entre 2003 e 2016 nos tribunais federais do país. Nestes processos é acusado de facilitar o tráfico de cocaína e de cannabis para os Estados Unidos e de herdar o império de El Chapo, que desde 2019 cumpre pena de prisão perpétua numa prisão de segurança máxima no Colorado.
A caça aos líderes do cartel por parte das autoridades norte-americanas intensificou-se durante a tentativa de limitar a quantidade de fentanil que chega ao país. Em fevereiro deste ano os procuradores abriram um novo processo contra El Mayo pelo fabrico e distribuição da droga que se tornou a principal causa de morte de pessoas entre os 18 e os 45 anos e provocou mais de cem mil mortos no país o ano passado.
"O fentanil é a droga mais mortal que o país já enfrentou e o Departamento de Justiça não descansará até que todos os chefes, membros e associados do cartel paguem pelo envenenamento das nossas comunidades", referiu o procurador-geral.
Apesar de fazer parte do cartel há muito tempo, tal como o seu irmão, Ovidio Guzmán, que se encontra preso nos Estados Unidos, El Mayo tem uma característica especial: "Embora tenha dedicado toda a sua vida adulta a ser um grande traficante de drogas, não passou um único dia na prisão", apresar de há quatorze anos a Drug Enforcement Administration ter oferecido cinco milhões de dólares em recompensa a quem o entregasse.
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