Mensagem terá sida enviada já depois de Sarah Ferguson ter prometido cortar relações com o agressor sexual.
A duquesa de York terá enviado um e-mail, em 2011, a Jeffrey Epstein, onde chamava o agressor sexual de "amigo supremo", avança o The Sun e o Mail on Sunday. Em declarações aos jornais, Sarah Ferguson justificou esta mensagem como uma tentativa de combater uma ameaça feita por Epstein, de processá-la por difamação, afirmou um porta-voz.
Duquesa de York justifica e-mail a EpsteinAP Photo/Seth Wenig
"A duquesa falou sobre o seu arrependimento pela sua associação com Epstein há muitos anos e, como sempre, os seus pensamentos estão com as suas famílias", esclareceu o porta-voz. "Como muitas pessoas, ela deixou-se levar pelas mentiras dele. Assim que tomou conhecimento da extensão das acusações contra ele, ela não só cortou o contacto como o condenou publicamente ao ponto de ele a ter ameaçado com um processo por difamação, por o ter associado à pedofilia."
E reforçou: "Ela não se arrepende de nada do que disse naquela ocasião. Este e-mail foi enviado no contexto do conselho que a duquesa recebeu, para tentar apaziguar Epstein e as suas ameaças."
Num entrevista datada em 2011, e recordada pela BBC, a ex-mulher do príncipe André já havia defendido que o seu envolvimento com Epstein foi um "erro gigante". "Eu abomino a pedofilia e qualquer abuso sexual de crianças", disse Sarah Ferguson, ao prometer que nunca mais iria ter nada a ver com Epstein. "O que ele fez foi errado."
No entanto, ao que estes jornais apuraram, a duquesa terá enviado um e-mail logo após esta entrevista para dizer que não havia usado a palavra "pedofilia" em referência a Epstein. "Como sabes, eu não disse a palavra 'P' sobre ti", escreveu. "Sei que te sentes terrivelmente dececionado comigo. Sempre foste um amigo fiel, generoso e supremo para mim e para a minha família."
EpsteinSábado
Epstein foi acusado de tráfico sexual de menores e condenado a três anos de prisão por ter solicitado a prostituição de uma menor. No entanto, a 10 de agosto de 2019, enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual, foi encontrado morto na sua cela, em Nova Iorque.
Seis anos depois, este caso ainda está nas bocas do mundo, visto que o agressor sexual tinha ligações com pessoas de poder e famosos, nomeadamente com presidentes e membros da realeza.
O príncipe André, ex-marido da duquesa Sarah Ferguson, chegou até a ser acusado de ter abusado sexualmente de uma mulher, que terá sido apresentada por Epstein. Este episódio fez com que o membro da realeza se afastasse dos seus deveres públicos.
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