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Um recurso "obrigaria Gisèle a um novo calvário, a novos confrontos, que Dominique Pelicot recusa", defendeu a advogada, sublinhando que para Dominique, de 72 anos, "é altura de pôr fim ao processo judicial".
Dominique Pelicot,condenado a 20 anos de prisãopor ter drogado a mulher, Gisèle, para a violar e deixar ser violada por desconhecidos em Mazan, sul de França, não vai recorrer da sentença, anunciou esta segunda-feira a advogada.
REUTERS/ZZIIGG
"Dominique Pelicot tomou a decisão de não recorrer da sentença proferida pelo tribunal", disse a advogada Béatrice Zavarro, citada pela agência de notícias France-Presse e pela Franceinfo. Um recurso "obrigaria Gisèle a um novo calvário, a novos confrontos, que Dominique Pelicot recusa", acrescentou Zavarro, sublinhando que para Dominique, de 72 anos, "é altura de pôr fim ao processo judicial".
Dominique Pelicot, de 72 anos, foi condenado em 19 de dezembro a 20 anos de prisão pelo Tribunal de Avignon, no sul de França, por violação agravada. Pelicot, que admitiu ter violado e drogado com ansiolíticos a vítima durante anos para ser violada por dezenas de desconhecidos recrutados na Internet, foi condenado com a pena máxima em França, a primeira sentença do caso proferida contra 51 arguidos, com idades entre os 27 e os 74 anos, acusados de agressão sexual e violação.
A esta pena de prisão está associada uma pena de segurança de "dois terços", segundo o presidente do tribunal criminal, Roger Arata, que indicou que no final da pena, a situação de Dominique Pelicot "será sujeita a uma revisão para avaliar a sua segurança".
O principal arguido foi também considerado culpado de filmar e possuir imagens tiradas sem o conhecimento de Gisèle, de 72 anos, tendo registos de quase 200 violações, mas também por ter imagens da filha e das noras.
O Ministério Público tinha pedido pena máxima para o principal arguido e que os restantes acusados de violação fossem condenados a penas entre 10 a 18 anos, com exceção de um julgado por agressão sexual agravada, com uma pena de quatro anos de prisão.
O painel de cinco juízes determinou que todos são culpados de crimes diferentes, embora em alguns casos tenham atribuído sentenças muito inferiores às requisitadas pelos procuradores, com alguns arguidos a saírem em liberdade por terem recebido penas suspensas.
O tribunal proferiu penas que vão desde três anos de prisão, dois dos quais suspensos, até aos 20 anos de pena máxima de Dominique.
Quatro coarguidos foram condenados a cinco anos de prisão, parcialmente suspensos, por violação ou tentativa de violação.
O "discípulo" de Dominique, Jean-Pierre Maréchal, de 63 anos, foi condenado a 12 anos de prisão, em vez dos 17 solicitados pelo Ministério Público, por violar e drogar a própria mulher e deixar que Dominique a violasse durante um período de cinco anos.
Os factos em julgamento ocorreram entre 2011 e 2020, primeiro na região de Paris e, a partir de 2013, na casa para onde o casal Pelicot se mudou quando ambos se reformaram, situada em Mazan, uma aldeia de 6.000 habitantes perto de Avignon.
As provas de todos os crimes foram encontradas pela polícia em mais de 20.000 vídeos e fotografias presentes no computador de Dominique em 2020, depois de ter sido detido por filmar por baixo das saias de mulheres num supermercado, que levou os investigadores a contar 72 violadores, sem conseguir identificar todos.
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