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Presidente francês foi humilhado nas eleições, perdendo para o partido de extrema-direita de Marine Le Pen. Eleições legislativas marcadas para 30 de junho.
O presidente francês, Emmanuel Macron, dissolveu o parlamento e marcou eleições nacionais ainda para 30 de junho, depois de ter perdido, este domingo, as Europeias para Marine Le Pen. A líder da extrema-direita já elogiou a decisão de Macron.
REUTERS/Sarah Meyssonnier
"Estamos prontos para tomar o poder, se os franceses nos derem a sua confiança nas próximas eleições nacionais", afirmou a líder da Convergência Nacional (RN), num comício. Tendo como cabeça de lista, Jordan Bardella, o RB conseguiu cerca de 32% dos votos, mais do dobro dos 15% alcançados pelo partido de Emmanuel Macron, segundo as sondagens.
A primeira-volta será assim a 30 de junho e, se necessário, a segunda a 7 de julho.
Macron admitiu,numa mensagem em vídeo, que os resultados deste domingo são desastrosos para o seu governo e que, por isso, não poderia ignorá-los. "Este é o tempo essencial para a clarificação (...) Ouvi a vossa mensagem, as vossas preocupações e não as deixarei sem resposta."
Uma decisão que para a deputada dos verdes Sandrine Rousseau se trata de uma jogada política. "Emmanuel macron é um jogador de poker. Pudemos ver isso esta noite."
Já para o candidato a eurodeputado do Partido Socialista, Raphael Glucksmann, o que o presidente fez foi "ceder a Jordan Bardella". "Este é um jogo muito perigoso de se jogar com a democracia e as instituições. Estou estupefacto."
Em noite de eleições pela Europa, a decisão de Macron levou a reações além-fronteiras. Foi o caso do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk: "Temos a França, onde o presidente Macron não teve escolha senão dissolver o parlamento por causa da dramática derrota eleitoral para a frente nacional... É uma lição para nós e uma razão para todos nós estarmos orgulhosos de que as coisas podem ser diferente na Polónia. Mas isto também põe mais responsabilidade pelo futuro da Europa nos nossos ombros".
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