A Hungria recebeu esta manhã a primeira remessa de 9.750 doses - o suficiente para vacinar 4.875 pessoas.
Médicos e profissionais de saúde húngaros começaram hoje a ser vacinados, na sequência da chegada dos primeiros carregamentos da vacina contra a covid-19 da Pfizer-BioNTech, contrariando os planos de vacinação coordenada da União Europeia (UE), que arranca no domingo.
Segundo a agência Associated Press (AP), não se conhecem os motivos que levaram a Hungria a iniciar a vacinação um dia antes do previsto para todos os Estados-membros da UE, que receberam as primeiras remessas de vacinas hoje e na sexta-feira.
As autoridades da Eslováquia também anunciaram que planeiam começar a administrar as suas primeiras doses esta noite.
Num vídeo divulgado aquando do lançamento da vacina, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou que este é "um momento comovente de unidade".
"Hoje, começamos a virar a página de um ano difícil. A vacina contra a covid-19 foi distribuída em todos os países da UE. A vacinação começará amanhã [domingo] em toda a UE ", disse a responsável.
A Hungria recebeu esta manhã a primeira remessa de 9.750 doses - o suficiente para vacinar 4.875 pessoas, já que são necessárias duas doses por pessoa – que foram, de seguida, encaminhadas para o Hospital Central South Pest, em Budapeste.
O governo húngaro disse que quatro outros hospitais, dois em Budapeste e outros nas cidades de Debrecen e Nyiregyhaza, também receberão vacinas do primeiro carregamento.
As vacinas desenvolvidas pela BioNTech e pela Pfizer começaram a chegar aos países da UE na sexta-feira, em camiões que garantem a manutenção de uma temperatura extremamente baixa, provenientes de um centro de produção na Bélgica.
O lançamento da vacina resulta da coordenação de todos os 27 Estados-membros da UE, contribuindo, também, para a projeção de uma imagem de unidade, após negociações difíceis em torno de um acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido.
As primeiras doses, no entanto, são limitadas a pouco menos de 10.000, na maioria dos países, com os programas de vacinação em massa previstos para arrancar apenas em janeiro.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.750.780 mortos resultantes de mais de 79,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se na Itália (71.359 mortos, mais 2 milhões de casos), seguindo-se Reino Unido (70.195 mortos, mais de 2,2 milhões de casos), França (62.427 mortos, e mais de 2,5 milhões de casos) e Espanha (49.824 mortos, mais de 1,8 milhões de casos).
Portugal contabiliza 6.556 mortos em 392.996 casos de infeção.
Covid-19: Hungria começa vacinação um dia antes do arranque na UE
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ser liberal é viver e deixar viver. É também não sucumbir ao ressentimento social: as páginas em que Cotrim de Figueiredo confessa essa tentação quando olhava para os colegas mais abonados do Colégio Alemão são de uma honestidade tocante.
Mesmo nessa glória do mau gosto, ele encontra espaço para insultar, nas legendas, os seus antecessores, os Presidentes de que ele não gosta, a começar por Biden. É uma vergonha, mas o mundo que Trump está a criar assenta na pouca-vergonha
A avó de Maria de Lourdes foi dama de companhia da mãe de Fernando Pessoa. E deixou-lhe umas folhas amaralecidas, que elaenviou a Natália Correia, já nos anos 80. Eram inéditos da mãe do poeta.
Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.