Sábado – Pense por si

Covid-19: Alemanha regista 962 mortes em 24 horas, novo máximo diário

23 de dezembro de 2020 às 08:23
As mais lidas

O pico das novas infeções foi atingido na sexta-feira, com 33.777 novos casos positivos.

A Alemanha registou 962 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, o maior número diário de óbitos registado no país desde o início da pandemia, segundo o Instituto Robert Koch (RKI).

De acordo com os dados atualizadas pelo RKI, nas últimas 24 horas foram ainda registadas 24.740 novas infeções.

O pico das novas infeções foi atingido na sexta-feira, com 33.777 novos casos positivos.

Na Alemanha como um todo, a incidência acumulada nos últimos sete dias é de 195,6 casos por 100.000 habitantes e as novas infeções registada em sete dias totalizaram 162.256.

A situação é particularmente alarmante na Saxónia (parte oriental do país), onde a incidência semanal por 100.000 habitantes é de 414,1, mais do dobro da média do país como um todo.

Desde o início da pandemia foram registados 1.554.920 casos, dos quais 1.160.100 já recuperaram da doença. O número total de mortes com covid-19 é de 27.968.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.703.500 mortos resultantes de mais de 77,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

A lagartixa e o jacaré

Dez observações sobre a greve geral

Fazer uma greve geral tem no sector privado uma grande dificuldade, o medo. Medo de passar a ser olhado como “comunista”, o medo de retaliações, o medo de perder o emprego à primeira oportunidade. Quem disser que este não é o factor principal contra o alargamento da greve ao sector privado, não conhece o sector privado.

Adeus, América

Há alturas na vida de uma pessoa em que não vale a pena esperar mais por algo que se desejou muito, mas nunca veio. Na vida dos povos é um pouco assim também. Chegou o momento de nós, europeus, percebermos que é preciso dizer "adeus" à América. A esta América de Trump, claro. Sim, continua a haver uma América boa, cosmopolita, que gosta da democracia liberal, que compreende a vantagem da ligação à UE. Sucede que não sabemos se essa América certa (e, essa sim, grande e forte) vai voltar. Esperem o pior. Porque é provável que o pior esteja a chegar.