Sábado – Pense por si

Coronavírus: Bolsonaro deseja rápida recuperação a Boris Johnson

Boris Johnson foi transferido para uma unidade de cuidados intensivos em Londres na segunda-feira à noite, depois de um agravamento do estado de saúde.

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, desejou na terça-feira uma rápida recuperação ao primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, internado desde domingo por estar com a covid-19, estendendo os seus votos de força a todo o povo britânico.

"A minha solidariedade ao primeiro-ministro Boris Johnson. Faço votos para que ele se recupere o quanto antes. Desejo, também, muita força para sua família e para todo o grande povo britânico, ao qual estamos unidos no combate ao covid-19 e aos seus efeitos malignos", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter.

Boris Johnson, contagiado pelo novo coronavírus e que estava em isolamento em casa há varios dias, foi transferido para uma unidade de cuidados intensivos no hospital St. Thomas, em Londres, na segunda-feira à noite, depois que um agravamento do estado de saúde.

Na atualização sobre o estado de saúde do primeiro-ministro, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Dominic Raab, afirmou que Boris Johnson recebeu tratamento com oxigénio, mas que respira sem equipamento auxiliar, e que não necessitou de ventilador ou de outro tipo apoio respiratório.

"Continua animado e, de acordo com a prática médica habitual, o seu progresso continua a ser acompanhado de perto nos cuidados intensivos. Daremos mais atualizações quando existirem desenvolvimentos significativos", informou o chefe da diplomacia.

Boris Johnson foi diagnosticado a 27 de março com a covid-19 após apresentar "sintomas ligeiros", mantendo-se a trabalhar em isolamento na residência oficial de Downing Street, com reuniões por videoconferência.

No domingo 05 de abril foi comunicada a sua hospitalização "por precaução" para fazer testes por continuar com "sintomas persistentes ao fim de 10 dias".

Bolsonaro juntou-se assim a várias figuras públicas e dirigentes internacionais que desejaram melhoras ao primeiro-ministro britânico, incluindo o homólogo português, António Costa, que enviou na terça-feira votos de "rápida e total recuperação".

De acordo com os dados publicados na terça-feira pelo Ministério da Saúde, o Reino Unido registou até agora 6.159 mortes, mais 786 mortes do que na véspera, e o número de pessoas infetadas aumentou 3.634 para 55.242 casos positivos.

Já o Brasil registou 114 mortes e 1.661 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde diário para o país sul-americano, informou na terça-feira o Ministério da Saúde brasileiro.

No total, o Brasil tem agora 667 vítimas mortais e 13.717 casos confirmados de infeção pela covid-19.

Em relação a segunda-feira, quando o país registou 926 novos infetados, houve um aumento de 14%. Quanto aos óbitos, a subida foi hoje de 21% relativamente ao dia anterior, quando se registaram 67 óbitos.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.

Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com cerca de 735 mil infetados e mais de 57 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.127 óbitos em 135.586 casos confirmados hoje.

Panorama

Um ano de cheque psicólogo

Esta medida tem uma natureza complementar, devendo ser acessória ao que realmente importa e que é aquilo que a OPP defende: a existência, de base, de serviços de psicologia bem estruturados e com recursos nas instituições de ensino superior.