Sábado – Pense por si

Coreia do Norte critica "retórica difamatória" de Joe Biden

22 de maio de 2019 às 11:23
As mais lidas

Agência de notícias oficial norte-coreana KCNA diz que candidato democrata às presidenciais de 2020 foi "imprudente e arrastado pela ambição de poder".

Pyongyang criticou, esta quarta-feira, a "retórica difamatória" do antigo vice-presidente norte-americano Joe Biden contra o líder norte-coreano e prometeu represálias contra todos que "ousam provocar" Kim Jong-un.

Durante um comício de campanha no fim de semana passado, Joe Biden acusou o atual Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, de fazer dos EUA "uma nação que abraça ditadores e tiranos como [o Presidente russo, Vladimir] Putin e Kim Jong-un".

Em tom depreciativo, a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA notou a "retórica difamatória" de Joe Biden contra Kim, e considerou que o candidato democrata às presidenciais de 2020 foi "imprudente e arrastado pela ambição de poder".

Além de um "tolo de baixo" QI (quociente de inteligência), o artigo descreveu Biden como um "imbecil desprovido de qualidades elementares como ser humano" e lembrou "episódios questionáveis" da carreira do político norte-americano.

A KCNA destacou as recentes críticas de Biden foi alvo pelo comportamento inapropriado com várias mulheres, as acusações de plágio durante a campanha em 1988, e até imagens de 2011 que mostravam o vice-Presidente norte-americano a dormir durante um discurso do então Presidente Barack Obama.

A nota concluiu que Pyongyang nunca perdoará "ninguém que ouse provocar o líder supremo da República Popular Democrática da Coreia" [nome oficial da Coreia do Norte] e que o regime norte-coreano "certamente fará [Biden] pagar por isso".

Desde o início da campanha, Biden tem criticado Trump por "abraçar inimigos", descrevendo o chefe de Estado russo como um "ditador e cleptomaníaco" e Kim como um "bandido que escreve cartas de amor" ao Presidente dos Estados Unidos.

No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.