"Pense num mundo de paz e sem armas, que reconheça os valores de todos, que derrote o racismo, que derrote a misoginia, que derrote o ódio", disse, referindo-se ao presidente dos EUA, num discurso aos manifestantes.
Milhares de manifestantes, incluindo o líder da oposição, o trabalhista Jeremy Corbyn, concentraram-se esta terça-feira no centro de Londres para protestar contra a visita de Estado do presidente dos EUA, Donald Trump, ao Reino Unido.
"Somos novos, somos velhos, somos brancos, somos negros, somos deficientes, somos LGBT, somos um mosaico completo de diversidade e inclusão", saudou Corbyn, num discurso para os manifestantes.
O líder do partido Trabalhista criticou Trump por ter atacado o ‘mayor' de Londres, Sadiq Khan, através da rede social Twitter, sobretudo quando hoje os muçulmanos celebram o fim do Ramadão.
Dirigindo-se ao presidente norte-americano, Corbyn exortou: "Pense num mundo de paz e sem armas, que reconheça os valores de todos, que derrote o racismo, que derrote a misoginia, que derrote o ódio religioso que tem vindo a ser propagado pela extrema direita no Reino Unido, Europa e EUA".
Os manifestantes concentraram-se em Trafalgar Square e também na praça de Westminster, junto ao Parlamento britânico, onde estava um ‘baby blimp', o balão que representa Trump vestido de fralda e com um telemóvel na mão.
"O senhor Trump é um homem ofensivo e perigoso e não penso que lhe devamos dar honras no palácio. O comportamento dele no Médio Oriente tem sido atroz, fomentou o conflito entre israelitas e palestinianos", disse à agência Lusa o reformado Bruce Bennet, ativista de um movimento contra as armas nucleares.
Também Matty, estudante que viajou cerca de três horas de comboio, da região de Devon, no sudoeste de Inglaterra, teceu criticas à visita de Trump.
"Não penso que nós, os contribuintes, devamos pagar esta visita de Estado quando a maioria não o quer aqui. Ele representa o racismo contra o qual lutámos no dia D", explicou à Lusa.
Por causa dos protestos, a polícia cortou o trânsito na estrada em frente a Downing Street, onde está a residência oficial da primeira-ministra britânica, Theresa May, e onde esta recebeu para um almoço de trabalho o Presidente norte-americano.
Trump desvalorizou a manifestação, que considerou "pequena" e a qual qualificou de "fake news", comparando com os "milhares" que alegou terem saído às ruas para o ver passar e acenar com bandeiras em sua honra.
Esta descrição, porém, não coincide com a realidade, até porque a maioria dos trajetos do Presidente em Londres durante os dois dias da visita de Estado foram feitos de helicóptero.
Questionado sobre as críticas do ‘Mayor' da capital britânica, Sadiq Khan, e de Jeremy Corbyn, Trump qualificou-os de "forças negativas".
Corbyn junta-se a milhares de manifestantes em Londres contra visita de Trump
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