A reportagem da BBC em Dearborn, no Michigan, no dia 20 de setembro, começava no restaurante Sahara, onde quatro televisões emitiam quatro canais em árabe, com imagens da guerra em Gaza, cheirava a café com cardamomo, shawarma e falafel. A questão poderia ser, o que fazia a BBC em Dearborn, Michigan, numa reportagem sobre as Presidenciais dos Estados Unidos? Mas a BBC não foi a única. Nunca, como nestas presidenciais, a primeira cidade de maioria árabe nos EUA teve tanta atenção mediática. Uma presença árabe forte e a guerra no Médio Oriente coincidem com a campanha eleitoral para escolher o próximo Presidente americano daqui a menos de um mês. E, pela primeira vez, os dados apontam para que cidades como Dearborn possam ter algum efeito no resultado final.

Como o voto árabe pode mudar o resultado de dia 5 na América

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