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EUA. A batalha política chegou aos campus

Vasco Rato
Vasco Rato 08 de maio de 2024 às 23:00

Esta rebelião estudantil não é como a dos anos 60. Defende o boicote e desinvestimento e o fim de Israel, desconhece a história e chegou ao antissemitismo. As universidades não souberam reagir ao desafio e Joe Biden. Na Casa Branca, também não.

Entre públicas e privadas, existem umas 5.300 universidades nos Estados Unidos. Nos últimos tempos, 200 destas instituições - entre as quais se encontram algumas das mais conhecidas além-fronteiras, incluindo Yale, Carolina do Norte, em Chapel Hill, e a Universidade da Califórnia, em Los Angeles - foram palco de distúrbios. A agitação contra a guerra em Gaza intensificou-se a partir de dezembro do ano passado, coincidindo com a ida das presidentes de Harvard, do MIT e da Universidade da Pensilvânia ao Congresso federal para se pronunciarem sobre o alastramento do antissemitismo nas respetivas instituições. Atabalhoados e contraditórios, os depoimentos geraram intensa polémica, com os críticos a acusarem as universidades de subverterem a liberdade de expressão e de tolerarem abusos contra estudantes judeus através da aplicação seletiva despeech codes.

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