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Como foram os dias de exílio de Puigdemont na Bélgica?

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 08 de abril de 2018 às 19:00

Durante o seu exílio, o ex-líder catalão nunca esteve sozinho, ocupou uma nova (grande) casa, teve todo o dinheiro que necessitava e não faltou segurança ou companhia.

Carles Puigdemont, o ex-presidente do governo catalão exilado na Bélgica para fugir à prisão, nunca anda sozinho. Uns passos à sua frente, ou ao lado, com ar atento como se fosse um segurança - que não é, é muito mais -, está sempre "Jami", ou Josep Maria Matamala, um amigo de muitos anos, de Girona, também a terra de Puigdemont. O empresário de cabelos brancos largou toda a sua vida (tem várias empresas de eventos e comunicação) para acompanhar o líder no exílio, todos os dias. A maior parte das especulações sobre de onde lhe vem o dinheiro para se manter, sem fontes de rendimento conhecidas, apontam na direcção de "Jami", até por falta de outra explicação disponível. E ganharam um argumento de peso a semana passada, quando se soube que Matamala alugou uma moradia ampla, em Waterloo, de 550 metros quadrados, seis quartos, três casas de banho, sauna, garagem para quatro carros e terraço a dar para um jardim, tudo por 4.400 euros por mês. Essa deverá ser a nova e permanente residência de Puigdemont na Bélgica, e possivelmente da mulher, Marcela Topor, e das duas filhas. O que faz supor que espera prolongar o exílio.

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