Sábado – Pense por si

Co-arguido em processo de multimilionário desaparecido na Sicília morre atropelado

O atropelamento fatal deu-se no sábado, dia 17, e o naufrágio de Mike Lynch aconteceu na madrugada de segunda-feira, 19. Ambos foram ilibados num processo interposto pela HP.

Morreu Stephen Chamberlain, antigo vice-presidente da empresa Autonomy e o outro arguido do processo que fez com que Mike Lynch - multimilionário desaparecido num naufrágio na Sicília - estivesse um ano em prisão domiciliária.

Stephen Chamberlain via REUTERS

Stephen Chamberlain morreu no sábado, dia 17, após ser atropelado enquanto corria.

O naufrágio de Mike Lynch ocorreu na madrugada de segunda-feira. O atropelamento de Chamberlain deu-se na vila de Stretham. O empresário foi imediatamente transportado para o hospital com ferimentos graves e colocado em suporte de vida, mas acabou por morrer, segundo o seu advogado Gary Lincenberg.

O advogado descreveu Chamberlain como "um homem corajoso, de integridade inigualável", acrescentando que ele "lutou para limpar o seu bom nome".

Tanto Chamberlain como Lynch foram acusados de fraude e conspiração relacionadas com a venda da empresa de software Autonomy à Hewlett-Packard em 2011, num negócio avaliado em 11 mil milhões de dólares (cerca de 9 mil milhões de euros). Em junho, um tribunal de São Francisco, EUA, absolveu-os de todas as 15 acusações.

Após sair da Autonomy em 2012, Chamberlain desempenhou funções como diretor de operações na empresa de cibersegurança Darktrace e era também diretor financeiro voluntário do clube de futebol Cambridge United, da League One.

Artigos Relacionados
GLOBAL E LOCAL

A Ucrânia somos nós (I)

É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro