Alessandro Coatti foi dado como desaparecido no sábado e no dia a seguir a sua cabeça, mãos e pés foram encontrados dentro de uma mala. Autarquia de Santa Marta oferece agora uma recompensa de €10 mil por novas informações.
A Câmara Municipal de Santa Marta, na Colômbia, está a oferecer uma recompensa de mais de 11 mil dólares (aproximadamente €10 mil) por qualquer informação que leve a polícia a decifrar o caso de Alessandro Coatti, o cientista italiano cujo corpo foi encontrado desmembrado numa mala, no domingo.
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Segundo os amigos de Alessandro Coatti, de 45 anos, o cientista desapareceu no sábado, poucos dias depois de ter chegado à cidade colombiana de Santa Marta. De acordo com o jornal El Tiempo era nesta cidade que o italiano havia ficado hospedado. O corpo só foi encontrado um dia depois, no domingo, por um grupo de crianças.
Os restos mortais foram encontrados dentro de uma mala, e dentro desta estava, então, a cabeça, as mãos e os pés de Alessandro Coatti. O presidente da Câmara de Santa Marta, Carlos Pinedo Cuello, garante que a sua morte "não ficará impune".
"Os criminosos precisam de saber que o crime não tem lugar em Santa Marta. Vamos persegui-los até que sejam levados à justiça", lê-se num comunicado publicado nas redes sociais.
As autoridades colombianas disseram na quarta-feira não ter qualquer pista sobre este crime. Porém, alguns especialistas acreditam que Alessandro terá sido assassinado por grupos de paramilitares locais.
A cidade de Santa Marta, que é cercada por praias e montanhas, é considerada um dos destinos mais turísticos da Colômbia. Aqui pode-se visitar a vila de Minca, o Parque Nacional Tayrona e as montanhas da Sierra Nevada. Segundo um funcionário do hotel onde Alessandro estaria hospedado, o cientista planeava visitar a vila de Minca, conhecida pelo seu famoso café orgânico.
Alessandro Coatti trabalhou como oficial de política científica na Sociedade Real de Biologia (SRB), em Londres, mas deixou este cargo no final de 2024 para ser voluntário no Equador e viajar pela América do Sul.
"Ele era um cientista apaixonado e dedicado que estava a liderar o trabalho de ciência animal da SRB ao escrever inúmeras propostas, organizando eventos e a apresentar resultados na Câmara dos Comuns", frisou a Sociedade Real de Biologia em comunicado. "Era engraçado, inteligente, amado por todos com quem trabalhava e fará muita falta a todos que o conheceram e trabalharam com ele."
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