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Ciclone Kenneth faz pelo menos cinco mortos em Moçambique

27 de abril de 2019 às 15:32
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Moçambique volta a ser atingido por um ciclone, depois do impacto do Idai, em 14 de março, que provocou pelo menos 603 mortos.

O número de mortos provocados pela passagem do ciclone Kenneth, no norte deMoçambique, aumentou para cinco, revelou hoje o primeiro-ministro moçambicano na cidade de Pemba.

As autoridades moçambicanas adiantaram que o ciclone provocou a morte a uma pessoa em Pemba, outra no distrito de Macomia, e mais duas morreram na ilha do Ibo.

Até ao momento quase 3.500 casas na província mais ao norte de Cabo Delgado foram parcial ou totalmente destruídas, estando a eletricidade cortada.

Entre os estragos provocados pelo ciclone destaca-se ainda a queda da ponte sobre o rio Muangamula.

As autoridades moçambicanas avançaram que pelo menos 16 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone e há mais de 18 mil pessoas nos 22 centros de acomodação.

Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), registam-se ainda dois feridos.

No terreno, ainda de acordo com o mesmo organismo, há 230 especialistas humanitários, estando as operações a ser apoiadas por três helicópteros e dez barcos.

O ciclone Kenneth chegou esta quinta-feira ao norte de Moçambique classificado com a categoria quatro, a segunda mais grave, com ventos contínuos de 225 quilómetros por hora e rajadas de 270 quilómetros por hora, anunciou hoje o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitário (OCHA).

Apesar de já ter perdido força, continua a provocar chuvas intensas na região e há elevado risco de cheias e deslizamento de terras.

Moçambique volta a ser atingido por um ciclone, depois do impacto do Idai, em 14 de março, que provocou pelo menos 603 mortos.

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.