Ataques em Moçambique. Populares encontram três corpos baleados em aldeia de Cabo Delgado
A população admite serem restos mortais de supostos terroristas abatidos.
A população admite serem restos mortais de supostos terroristas abatidos.
Só entre dezembro e março, o país já foi atingido por três ciclones, que, além da destruição de milhares de casas e infraestruturas, provocaram centenas de mortos no norte e centro do país.
Foram levadas três pessoas. Momento levou à fuga da população.
Apareceu pela primeira vez nos jornais ainda não tinha 4 anos, depois de assistir ao atropelamento mortal da mãe. Descendente de ferroviários, cresceu de terra em terra, mas foi em Santarém, ao volante de um Citroën 2CV, que pediu a mulher em casamento. Juntos adotaram dois bebés, viajaram pela Europa a acampar e viram o cancro matar o herói de Abril. No Luxemburgo, a filha Catarina tornou-se delegada sindical. Os netos cresceram a ouvir as histórias do avô revolucionário.
A tempestade que recebeu o nome de Jude continua com potencial para evoluir a ciclone tropical nas próximas horas. Há registo de danos materiais, com falhas na eletricidade e rede de telemóvel.
Tinha uma jurisdição local, em Moçambique, e uma rede de informadores. Contudo, rivalizava com a polícia política para ter mais recursos: uma de muitas guerras por contar. A investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa faz revelações surpreendentes no seu novo livro, a ser lançado no próximo dia 27.
António viu os seus armazéns serem pilhados, Maria foi para África do Sul com os filhos no início das manifestações, Jaime manteve a família mais tempo em Lisboa depois do Natal. Os portugueses admitem as suas preocupações sobre a segurança e a economia moçambicana no futuro, mas não estão dispostos a sair a correr de um país onde gostam de viver - e onde têm negócios e, em alguns casos, raízes familiares.
Investidura será feita pelas 10h40, após a entrega dos símbolos do poder pelo presidente cessante, Filipe Nyusi, à presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro.
Nesta crónica, o jornalista e escritor Eduardo Quive relata os últimos dias em Moçambique, marcados pelos rumores sobre "homens-catana" nas ruas após a fuga de mais de 1.500 reclusos.
Desde 21 de outubro, quando começou a contestação ao processo em torno das eleições gerais de 9 de outubro, o registo da plataforma eleitoral Decide contabiliza 586 pessoas baleadas, além de 277 mortos e 11 desaparecidos.
Uma pessoa está desaparecida e mais de 700 ficaram feridas, indicam os últimos dados.
Venâncio Modlane convovou os protestos para contestar os resultados eleitorais que o deram como derrotado. Apelou à paralisão da economia do país, até sexta-feira.
O país vive sete dias de greve geral decretada por Venâncio Mondlane, o candidato derrotado de acordo com o veredicto da CNE de Moçambique e que reivindica vitória.
O advogado Elvino Dias foi assassinado em Maputo, capital de Moçambique, no sábado. Esta segunda as manifestações da população levaram a confrontos com as forças de segurança.
O terrorismo islâmico, a fome e a corrupção são alguns dos principais desafios que o presidente Filipe Nyusi deixará ao seu sucessor.
O terrorismo islâmico reagrupou-se e está a regressar à região de Cabo Delgado, fazendo mais vítimas. Há já quem defenda que “isto não se vence militarmente”.