
Netanyahu disposto a assumir danos para imagem de Israel desde que vença a guerra
Netanyahu reconheceu estar “consciente do preço” que o Estado de Israel está a pagar “a nível diplomático e de propaganda".
Netanyahu reconheceu estar “consciente do preço” que o Estado de Israel está a pagar “a nível diplomático e de propaganda".
O Gabinete de Segurança do Governo de Israel aprovou um plano militar proposto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para ocupar a cidade de Gaza, no norte do enclave.
Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
Por três noites consecutivas no último fim de semana, as Forças Armadas russas atacaram cidades e vilas ucranianas com números recorde de mísseis de longo alcance e drones, matando e ferindo dezenas de civis.
A Faixa de Gaza, com uma população de cerca de 2,1 milhões de habitantes, foi sujeita a um bloqueio de ajuda (alimentos, medicamentos e outros bens básicos, como combustível) durante quase três meses, até que Israel permitiu o acesso limitado a bens na semana passada.
Antes de outubro de 2023, quando começou a ofensiva israelita, o número médio de camiões que entravam na Faixa era de cerca de 500 por dia, o que as agências humanitárias já consideravam insuficiente para satisfazer as necessidades da população.
Se o fogo atingir o depósito de combustível, "será um desastre", alertou o diretor interino da unidade hospitalar, Mohammed Salha.
As forças israelitas "vão alargar significativamente a atividade militar nas zonas onde estão presentes", advertiu o porta-voz do exército em árabe, Avichay Adraee num comunicado.
O desastre humanitário criado pelo bloqueio israelita à entrada de ajuda na Faixa de Gaza pode resultar em mais mortes, nomeadamente de crianças bebés.
A proposta israelita inclui "a libertação de metade dos reféns" na primeira semana após o acordo em troca de um cessar-fogo de "pelo menos 45 dias" e a entrada de ajuda no território palestiniano.
Em comunicado, a Missão da ONU assinala que a maioria das mortes de civis registadas em março foi resultado de ataques russos com mísseis de longo alcance e ‘drones’ suicidas e 95% ocorreram em território controlado pela Ucrânia.
As forças israelitas admitiram que dispararam contra ambulâncias na Faixa de Gaza em 23 de março, depois de considerarem os veículos suspeitos.
Segundo a organização, no total, pelo menos 870 palestinianos foram mortos e mais de 7.100 ficaram feridos entre outubro de 2023 e janeiro de 2025.
Pela primeira vez desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, o regime do Presidente Bashar al-Assad perdeu o controlo total de Alepo, a segunda maior cidade do país.
Em meados deste ano, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados dizia-nos que o número de pessoas deslocadas à força rondava os 123 milhões; em 2023 cerca de 612 milhões de mulheres e raparigas viviam a menos de 50 quilómetros de pelo menos um dos 170 conflitos armados.
ONU indica que só no ano passado morreram 280 trabalhadores humanitários.