O país vai fundir o principal grupo mineiro e uma das maiores eléctricas chinesas
A China vai criar a maior empresa mundial do sector energético, com a fusão do principal grupo mineiro e uma das maiores eléctricas do país, informou hoje o organismo encarregue de supervisionar os conglomerados do Estado chinês.
A SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission) aprovou a fusão entre o Guodian Group e o Shenhua Group, mas não avançou com mais detalhes sobre a operação.
Pequim está a encetar um processo de fusões entre os grupos estatais que controlam indústrias como o carvão, energia, aço e químicos, visando torná-los mais eficientes.
O país asiático, segunda maior economia mundial, adopta o que designa como economia de mercado socialista, estando os sectores chaves da economia nas mãos das firmas estatais. Pequim reconhece, no entanto, que muitas destas empresas são ineficientes e deficitárias.
O sector secundário chinês sofre ainda de excesso de capacidade de produção, sobretudo nos sectores do aço e do carvão.
Há um mês, Pequim fixou um prazo para liberalizar as principais empresas estatais, face à pressão internacional para que acelere aquele processo, incluindo de organismos como o Fundo Monetário Internacional e grupos empresariais que operam no país.
Em 2012, duas empresas estatais directamente tuteladas pelo governo central chinês compraram posições em Portugal: a China Three Gorges tornou-se o maior accionista da EDP (Energias de Portugal); e a China State Grid comprou 25% da REN (Redes Energéticas Nacionais).
Em 2015, uma subsidiária da Haitong Securities, empresa financeira estatal com sede em Xangai, concluiu a compra da totalidade do capital do Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), ao Novo Banco.
China cria maior empresa do mundo no ramo da energia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.