Sábado – Pense por si

China cria maior empresa do mundo no ramo da energia

28 de agosto de 2017 às 14:00
Capa da Sábado Edição 26 de agosto a 1 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 26 de agosto a 1 de setembro
As mais lidas

O país vai fundir o principal grupo mineiro e uma das maiores eléctricas chinesas

A China vai criar a maior empresa mundial do sector energético, com a fusão do principal grupo mineiro e uma das maiores eléctricas do país, informou hoje o organismo encarregue de supervisionar os conglomerados do Estado chinês.

A SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission) aprovou a fusão entre o Guodian Group e o Shenhua Group, mas não avançou com mais detalhes sobre a operação.

Pequim está a encetar um processo de fusões entre os grupos estatais que controlam indústrias como o carvão, energia, aço e químicos, visando torná-los mais eficientes.

O país asiático, segunda maior economia mundial, adopta o que designa como economia de mercado socialista, estando os sectores chaves da economia nas mãos das firmas estatais. Pequim reconhece, no entanto, que muitas destas empresas são ineficientes e deficitárias.

O sector secundário chinês sofre ainda de excesso de capacidade de produção, sobretudo nos sectores do aço e do carvão.

Há um mês, Pequim fixou um prazo para liberalizar as principais empresas estatais, face à pressão internacional para que acelere aquele processo, incluindo de organismos como o Fundo Monetário Internacional e grupos empresariais que operam no país.

Em 2012, duas empresas estatais directamente tuteladas pelo governo central chinês compraram posições em Portugal: a China Three Gorges tornou-se o maior accionista da EDP (Energias de Portugal); e a China State Grid comprou 25% da REN (Redes Energéticas Nacionais).

Em 2015, uma subsidiária da Haitong Securities, empresa financeira estatal com sede em Xangai, concluiu a compra da totalidade do capital do Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), ao Novo Banco.

Hipocrisia

Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.

Urbanista

Insustentável silêncio

Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.