Num despacho publicado, em Boletim Oficial, pelo chefe do Executivo, "é criada a Comissão para a Revisão do Mecanismo de Resposta a Grandes Catástrofes e o seu Acompanhamento e Aperfeiçoamento".
A comissão tem como objectivo "rever o actual mecanismo de gestão de crises, designadamente a previsão meteorológica, a coordenação dos trabalhos de protecção civil, a coordenação da divulgação de informações, bem como o estado das respectivas infraestruturas".
Além disso, a comissão terá como função "apresentar um plano geral sobre a gestão de crises no futuro, visando potenciar os efeitos sinergéticos da gestão de crises, designadamente no que respeita à uniformização do planeamento, da acção e da divulgação de informações, como forma de elevar a capacidade de resposta a crises, e assim, proteger efectivamente a segurança da vida e dos bens dos residentes".
Segundo o despacho, a comissão vai rever o impacto dos danos causados pelo Hato, o tufão mais forte em 50 anos, que atingiu Macau na quarta-feira e causou centenas de incidentes, incluindo quedas de árvores, de reclames, andaimes e inundações. Quatro dias depois, o território voltava a sentir uma nova tempestade, o Pakhar, que causou oito feridos.
Será também função desta comissão reforçar "o grau de atenção dispensada para a consciencialização de crises na sociedade" e as "capacidades em termos de previsões meteorológicas atempadas e precisas", entre outras tarefas.
A comissão é presidida pelo chefe do Executivo e composta pelos cinco secretários, pelo comandante-geral dos Serviços de Polícia Unitários e o director-geral dos Serviços de Alfândega.