Demissão ocorre pouco depois de os seus serviços terem considerado que os ataques realizados em junho pelos Estados Unidos no Irão atrasaram em vários anos o programa nuclear de Teerão.
O chefe da inteligência militar norte-americana e outros dois altos funcionários dessa agência foram demitidos, segundo informações divulgadas sexta-feira, após a publicação de um relatório que terá desagradado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
General Kruse, chefe da secreta militar dos EUA, é demitido após relatórioAP Photo/Mark Schiefelbein
A demissão do tenente-general Jeffrey Kruse, que ocupava o cargo desde o início de 2024, ocorre pouco depois de os seus serviços terem considerado que os ataques realizados em junho pelos Estados Unidos no Irão atrasaram em vários anos o programa nuclear de Teerão.
O relatório, divulgado pela imprensa norte-americana, difere significativamente das afirmações de Donald Trump, que insiste que os ataques em questão destruíram totalmente os locais nucleares visados.
Jeffrey Kruse “não assumirá mais as funções de diretor da DIA (Agência de Inteligência de Defesa, na sigla em inglês)”, disse na sexta-feira um alto oficial militar, sob condição de anonimato, sem revelar qualquer razão para a demissão.
Outro responsável, que também pediu anonimato, revelou que dois outros altos responsáveis, a vice-almirante Nancy Lacore, chefe da reserva da Marinha, e o contra-almirante Milton Sands, também deixaram os seus cargos.
Desde que regressou à Casa Branca, Donald Trump demitiu vários altos responsáveis do Pentágono, a começar pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Charles Brown, afastado em fevereiro sem explicações.
O ministro da Defesa, Pete Hegseth, liderou o processo de demissão de Kruse, numa reação imediata à divulgação do relatório da inteligência militar norte-americana sobre os ataques no Irão, considerando que o documento apenas chegou à comunicação social “porque alguém quer tentar (...) fazer crer que esses ataques históricos não foram um sucesso”.
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