"A decisão foi tomada, não pode ser adiada e não pode ser cancelada, agora vão ter de enfrentar as consequências", disse Hollande
O Presidente francês François Hollande disse hoje que o 'Brexit' não pode ser cancelado ou adiado, depois de se ter encontrado com o primeiro-ministro britânico David Cameron.
"A decisão foi tomada, não pode ser adiada e não pode ser cancelada, agora vão ter de enfrentar as consequências", disse Hollande aos repórteres à margem das cerimónias do centenário da batalha de Somme, no norte de França.
"Estar na União Europeia (UE) tem vantagens" disse.
"E isso... é o que os britânicos estão a começar a perceber. Aqueles que estavam tentados com o 'Brexit' estão agora a começar a repensar o assunto", continuou o Presidente francês.
Hollande disse que um 'Brexit' rápido "evitaria todas as incertezas e instabilidade, especialmente nos domínios económico e financeiro. Quanto mais rápido acontecer, melhor para eles".
O Presidente francês acrescentou que, uma vez recebida a indicação do próximo primeiro-ministro britânico que vai substituir Cameron -- que anunciou a sua vontade de se demitir -- vai iniciar-se uma fase de negociações nunca superior a dois anos.
Mais tarde, "dar-se-á um estatuto ao Reino Unido, que não continuará na UE, mas que poderá, com certas condições a serem negociadas, continuar vinculado ao mercado único", explicou.
Quanto às cerimónias de hoje, estava previsto que seria o primeiro-ministro Manuel Valls a representar a França, mas na sequência do referendo que ditou a saída do Reino Unidos da UE - faz hoje uma semana -- Hollande decidiu que seria ele a representar o Estado francês.
Para além de Cameron, também se deslocaram a Thiepval, onde se encontra o memorial da batalha de Somme, vários membros da família real britânica.
Brexit não pode ser cancelado ou adiado, defende Hollande
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?